Rio - Os cristais potencializam a organização do campo energético — a mente, o corpo e alma — e atuam como catalisadores de processos. Conectam as situações, pessoas, sentimentos e pensamentos com o que necessita ser transformado. Além disso, são excelentes para a organização e sintonia entre os que transitam em um determinado espaço.

De acordo com a Terapeuta Integrativa Thais Azevedo, do Taia Vitalis, existem diversas formas de utilizar a energia do cristal no ambiente, como os organizando em uma mandala em cima de alguma superfície. “As mandalas intuitivas são poderosas para a organização do local. Mas para construí-las com intenções específicas é mais complexo e requer mais conhecimentos, como, por exemplo, geometria sagrada”, explica.

É importante frisar que apenas em uma consulta não dá para definir o cristal adequado para a pessoa ou situação. “São necessárias várias sessões de atendimento e diversos cristais são usados ao longo desse processo”, afirma a terapeuta.

No entanto, é possível se conectar intuitivamente a eles. Confira os que podem ajudar a harmonizar as energias da casa.

Drusas - Conglomerados de cristais que compartilham uma mesma base — de Ametista e Quartzo Hialino. Ótimas para serem deixadas em ambientes compartilhados, como a sala e a cozinha.

Turmalina Negra - Deixe atrás da porta principal de entrada da casa. Pode ser em algum cantinho, em cima de algum móvel ou até mesmo pendurada na porta para dar proteção.

Sodalita - Ajuda na regularização do sono, pode ser colocado um pedacinho na mesinha de cabeceira ou dentro da fronha do travesseiro.

Quanto a energização, a especialista alerta que o único cuidado que se deve ter para os rituais de limpeza é que alguns podem alterar em contato com água ou Sol. A Selenita, por exemplo, se dissolve quando fica em conjunto com a água. E confessa que tem uma visão diferente da maioria das pessoas que trabalham nessa área. “Não acho que somos nós que limpamos e energizamos os cristais e, sim, ao contrário. Cristais são seres muito estáveis na sua composição e organização interna. Acredito que essa questão de higienização vá mais por uma linha de ritual do que, de fato, uma necessidade.”