Por fabio.klotz
São Paulo - Quando assumiu o comando da seleção brasileira, em dezembro de 2012, o técnico Luiz Felipe Scolari admitiu se ver na obrigação de levar a equipe ao título da Copa das Confederações neste ano. Mas se isso não acontecer, o treinador não estará ameaçado de demissão do cargo. Pelo menos é isso o que garantiu nesta segunda-feira José Maria Marin, presidente da CBF.
Felipão está com moral com a cúpula da CBFAndré Mourão / Agência O Dia

“É claro que a Copa das Confederações é uma competição que queremos muito ganhar. Mas se isso não acontecer, a comissão técnica será mantida e continuará contando com toda a confiança da diretoria da CBF”, disse Marin. A declaração foi dada após o evento realizado na Câmara Municipal de São Paulo que deu o título de cidadão paulistano a Joseph Blatter, presidente da Fifa.

O presidente da CBF ainda classificou os 3 a 0 da seleção brasileira sobre a França, em amistoso realizado em Porto Alegre no domingo, como uma vitória convincente. Além disso, mostrou otimismo com relação à equipe de Scolari sem deixar de pedir o apoio popular – algo que Marin fez bastante uso durante todo o evento.

“Não tenho a menor dúvida, e digo isso sem nenhuma euforia, de que nós estamos no caminho certo. Mas é importante que todos apoiem a seleção brasileira, assim como aconteceu em Porto Alegre. Quando chegar a hora, esse time vai saber dar alegria ao povo”, afirmou Marin.
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O Brasil estreia na Copa das Confederações no próximo sábado contra o Japão, em partida válida pelo Grupo A e que será disputada em Brasília. México e Itália são os outros adversários que o time de Felipão terá pela frente na primeira fase da competição.