Japão - Um dos circuitos que mais agrada aos pilotos e único em formato de oito na Fórmula-1, Suzuka tem histórico de definir o campeão da temporada e pode repetir a tradição na madrugada de sábado para domingo, às 3h (de Brasília). Líder com 77 pontos de vantagem sobre Fernando Alonso, Sebastian Vettel precisa vencer o GP do Japão e torcer para o espanhol não terminar entre os oito primeiros para se tornar o tetracampeão mais jovem da categoria.
A festa na pista japonesa tornou-se comum desde que Suzuka entrou no circo da F-1, em 87, com 11 campeões definidos neste período — o Japão teve outro mundial decidido em seus domínios, mas na pista de Fuji, em 76, com James Hunt. Somente Monza, nas décadas de 50 e 60, definiu mais campeonatos (12 vezes) e pode ser alcançada se Vettel confirmar o tetra neste fim de semana.
Fora apenas de duas temporadas desde sua estreia (em 2007 e 2008 o GP do Japão foi na pista de Fuji), Suzuka foi palco de quatro dos oito títulos brasileiros na F-1: uma conquista de Nelson Piquet e três de Ayrton Senna, que é o campeão que mais comemorou na pista, ao lado do alemão Michael Schumacher.
Vettel já foi campeão no Japão uma vez, em 2011, mas não venceu a corrida. Fato raro levando-se em consideração que o alemão da Red Bull foi o primeiro em 2009, 2010 e 2012. Nesta temporada, ele é o grande favorito na pista de Suzuka, mas mesmo assim sua equipe não aposta em comemoração de título.
Não pela confiança em Vettel, mas sim por Alonso. Somente uma vez nesta temporada o espanhol não ficou entre os oito primeiros. Foi na Malásia, quando o piloto da Ferrari se envolveu em acidente e abandonou o GP na terceira volta.
“A possibilidade de vencer o Mundial é extremamente baixa. Quando Alonso terminou em nono? Não podemos controlar o que os outros fazem, mas podemos nos esforçar. Desde que consigamos o título de Vettel, não me importa onde seja”, afirmou o chefe da RBR, Christian Horner.