Por rafael.arantes

Rio - Nome marcante dos saltos ornamentais, Juliana Veloso continua trabalhando para novas conquistas e, nesta segunda-feira, teve um motivo a mais para festejar. A atleta do Fluminense esteve presente no evento de reabertura oficial do parque aquático Júlio Delamare e analisou de maneira positiva o retorno das atividades no complexo esportivo.

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Juliana festejou reabertura do Júlio DelamareRafael Arantes / Agência O Dia

"Este é um marco muito importante. Não dá para mensurar o tão valioso que isso é. O Maracanã é um estádio muito central, que tem um acesso muito fácil. Temos trem, ônibus, táxi, tudo. Isso pode ajudar muito a aumentar o número de praticantes, não somente dos saltos, mas de todos os esportes aquáticos", disse a atleta que, de outro lado, lamentou a ausência do tanque de saltos do ginásio, que foi demolido.

"O único lado negativo disso é o fato de o ginásio de saltos ter sido destruído. Era o único do Brasil feito especificamente para os saltos ornamentais e agora quando subimos na plataforma e olhamos para frente fica aquele vazio. Mas, no geral, essa reabertura é muito positiva. Temos de agradecer muito ao Coaracy (presidente da CBDA), que tanto lutou por isso. É um ganho não só dele, mas de todo o país", acrescentou.

O presidente da CBDA garantiu que um novo ambiente de treinos para os atletas do salto será construído até abril de 2014.

Saltadora quer disputar a Olimpíada de 2016Rafael Arantes / Agência O Dia

Saltadora garante foco pelos Jogos de 2016

Se a alegria pela reabertura do parque aquático do complexo do Maracanã já é grande, Juliana não esconde que seu grande foco neste momento da carreira. A atleta do Fluminense garante que não faltarão esforços para que tenha um lugar garantido na Olimpíada de 2016, no Rio, mas admite que ainda não definiu qual prova deve tentar disputar. Filhos são a motivação da atleta rumo à inédita medalha olímpica.

"Meu foco agora é a Olimpíada de 2016. Não sei qual prova vou disputar, mas vou estar lá. Tenho uma motivação muito forte que são os meus filhos. Lá, eles estarão com seis e três anos, então já vão estar entendendo bastante. Acho que nada pode motivar mais um ser humano do que saber que seu filho está torcendo por você ali na arquibancada. Além disso, ainda tenho uma alegria muito grande em saltar, sei que posso estar evoluindo cada vez mais, buscando um ponto ainda melhor. Eu vou atrás disso até o fim", disse.


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