Por fabio.klotz

Paraná - De longe, o Atlético-PR só observa a polêmica venda de ingressos para o segundo jogo da final da Copa do Brasil. O Flamengo aumentou o preço dos bilhetes (variam de R$ 75 - meia-entrada para sócio-torcedor - até R$ 800) e viu o Procon-RJ e o Ministério Público em sua cola com a intenção de reduzir o valor. Os torcedores do clube paranaense só tiveram uma preocupação para a primeira partida, no dia 20, no Durival de Britto: ter velocidade para garantir um lugar no estádio. É que o Furacão prioriza o seu sócio-torcedor, que não precisa pagar pelo ingresso e necessita apenas habilitar seu cartão para ir ao jogo.

Paulo Baier é uma das esperanças de título da torcida do FuracãoDivulgação

O Atlético-PR teve sua carga de ingressos para o primeiro jogo da decisão esgotada logo no primeiro dia e não abriu venda para os torcedores que não são sócios. Basta um torcedor se associar ao clube e estar em dia com as mensalidades que tem direito a ingresso sem ter de pagar nada.

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O clube disponibilizou 17 mil ingressos, dos quais 15.300 para os torcedores do Furacão e 1.700 para o Flamengo. A parte do Atlético se esgotou em seis horas, tempo em que os sócios-torcedores habilitaram o passaporte para a decisão.

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Outra diferença nos bastidores da final é o valor dos planos de sócios-torcedores. O Flamengo aposta em mensalidades que variam de R$ 39,90 a R$ 200. Já o Atlético-PR disponibiliza planos de R$ 100 a R$ 1.100. Até a inauguração da Nova Arena da Baixada, porém, o sócio paga R$ 70.

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