Por victor.abreu

Paraguai - Eugenio Figueredo, presidente da Conmebol, usou o site da entidade neste domingo para reafirma seu repudio aos atos racista sofridos pelo jogador Tinga, do Cruzeiro, no jogo contra o Real Garcilaso pela Copa Libertadores, na última quarta-feria. O dirigente prometeu medidas duras aos responsáveis.

Tinga foi hostilizado pela torcida do Real Garcilaso Divulgação

"Não toleraremos a discriminação na América do Sul, todo ato mesquinho que prejudique o ser humano merece a mais dura sentença. Lamentamos toda situação dessa índole. Atenta contra os princípios do futebol e toda convivência tolerante. A discriminação não é do futebol, transgride seus princípios", disse o presidente.

Tinga teve que ouvir da torcida adversária sons que imitavam um macaco, toda vez que tocava na bola. O árbitro José Argote, da Venezuela, também deve receber uma medida disciplinar por não ter relatado o ocorrido na súmula do jogo.

A penas previstas pela Conmebol para o time peruano são: perda de mando de campo, multa e perda de pontos. O presidente da CBF, José Maria Marin, foi mais além pedindo a exclusão do Real Garcilaso da competição.

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