Por pedro.logato

Espanha - O capitão do Barcelona, Carles Puyol, confia que a temporada "que foi muito irregular, terminará bem" e que seus companheiros poderão levantar no próximo sábado o título do Campeonato Espanhol perante o Atlético de Madrid. No dia de seu adeus como jogador do Barcelona, o capitão, que no última partida da temporada não poderá se despedir no gramado do Camp Nou por conta de seus problemas no joelho, admitiu que tem "muita esperança" de ganhar o título para dedicá-lo ao técnico Gerardo Martino, que qualificou "como exemplo" em um temporada "muito difícil" em nível pessoal.

Puyol acredita no título do Campeonato EspanholReuters

"Meus companheiros vão dar de tudo e com a ajuda de nossa torcida, seremos mais fortes. Temos motivos para lutar, eu pessoalmente tenho muito confiança no treinador (Martino), que foi um exemplo para todos nós e também para Tito Vilanova", apontou a perguntas dos jornalistas. Puyol espera que essa temporada "teminará bem, apesar de que em nível pessoal não foi como pensava". Neste sentido, agradeceu a confiança de Martino que "sempre esteve a meu lado", destacou.

"Me dói muito o que aconteceu nesta temporada. Não pude jogar os minutos que eu gostaria. Eu tentei de tudo", reconheceu . Apesar de tudo, o jogador não acredita que o Barça esteja vivendo um final de etapa. "É um final de ciclo para mim. Não é um final de ciclo para o Barcelona. É um clube muito forte e com jogadores muito jovens".

Puyol também foi perguntado por Luis Enrique, que nas últimas semanas teve seu nome especulado como possível substituito de Gerardo Martino no banco azulgrana. O defensor catalão definiu seu amigo como um treinador que "transmite muito e exige de seus jogadores o mesmo que fazia como jogador: dar tudo de si". O defensor, que no ato de hoje não confirmou seu adeus definitivo do mundo do futebol, apontou que não se vê em um futuro próximo como treinador, apesar de dizer que gostaria de se dedicar a outras facetas do mundo do futebol.

Por fim, Puyol afirmou que o momento mais especial de seus 15 anos como jogador do Barcelona foi o dia da final de Wembley, na qual cedeu o bracelete de capitão a Eric Abidal para que levantasse a taça da Liga dos Campeões, a quarta da história do clube. "O momento no qual Abidal levantou a 'Champions' por tudo o que significa, foi único. Ele merecia isso mais que ninguém", concluiu.

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