Por rafael.arantes

Portugal - O Benfica superou rapidamente a decepção do vice-campeonato da Liga Europa, no meio de semana, e encerrou a temporada 2013/2014 comemorando a tríplice coroa portuguesa. O terceiro título nacional foi conquistado neste sábado, com vitória sobre o Rio Ave por 1 a 0 na decisão da Taça de Portugal, tradicionalmente disputada no Estádio Nacional, o Jamor.

O único gol da partida, que reeditava a final da Taça da Liga (também vencida pelo Benfica), foi marcado pelo argentino Nicolás Gaitán, aos 20 minutos do primeiro tempo. O segundo troféu mais desejado do país fecha uma série vitoriosa que havia começado com o título do Campeonato Português, há pouco menos de um mês.

Apesar das duas primeiras conquistas, o técnico Jorge Jesus precisava reanimar seu elenco depois da derrota nos pênaltis para o Sevilla, na Liga Europa. Além do abalo emocional, os jogadores teriam que superar também o desgaste físico de ter atuado 120 minutos até as penalidades.

Jogadores do Benfica comemoram título da Taça de PortugalReuters

Mas a missão - ao menos a motivacional - foi bem cumprida. Aos 20 minutos do primeiro tempo, o canhoto Nicolás Gaitán arrematou de pé direito, de fora da área, e acertou o ângulo da meta defendida por Ederson. Um belo gol do argentino, que também abriu o placar da final de 2013, perdida de virada para o Vitória de Guimarães.

Seis minutos depois, o time encarnado por pouco não ampliou a vantagem. Após cobrança de falta de Gaitán, Garay cabeceou e quase marcou. A rede não seria balançada novamente antes do intervalo, mas o domínio até lá seria do Benfica, pouquíssimo ameaçado pelo Rio Ave, que jogava defensivamente, à espera de um contragolpe certeiro.

O adversário, derrotado em todos os três confrontos anteriores com o Benfica na temporada (dois pelo Campeonato Português e um na final da Taça da Liga), voltou bem mais perigoso para o segundo tempo. Nos dois primeiros minutos, Tarantini teve duas chances de empatar. Na primeira, emendou um forte chute de longe. Depois, não conseguiu concluir a gol uma bola que havia sobrado na pequena área, cara a cara com o goleiro.

Seria uma etapa bem mais equilibrada. O Benfica teve duas boas oportunidades. Aos seis minutos, Lima surgiu na área pelo lado direito e bateu de primeira, mas a bola desviou na defesa e saiu para escanteio. Mais tarde, Markovic substituiu o brasileiro Rodrigo (autor de gols nos três duelos anteriores contra o Rio Ave) e fez Ederson buscar uma bola rasteira no canto direito para evitar o segundo gol benfiquista.

Oblak, goleiro do Benfica, também trabalhou mais nos 45 minutos finais. Inicialmente, apenas se assustou com uma bola na trave de Pedro Santos e com um cabeceio de Marcelo rente ao canto direito. Mas, depois, fez uma difícil defesa para desviar a bola a escanteio e impedir que o arremate de Ukra, de fora da área, balançasse a rede.

Assim, diferentemente do que ocorreu no ano passado, um gol de Gaitán bastou para assegurar ao Benfica a vantagem e a conquista de sua 25ª Taça de Portugal (em 35 finais) na história.

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