França - Michel Platini, atual presidente da UEFA (Federação Europeia de Futebol), é um dos defensores da realização da Copa do Mundo no Catar, em 2022.
Mas diante de uma série de denúncias e polêmicas divulgadas por jornais europeus nos últimos dias, o dirigente francês disse que, se confirmados as acusações, os infratores devem ser punidos e uma nova eleição, para escolher uma outra sede, deve ser realizada.
"Eu creio que (a atribuição do Mundial ao Catar) foi a decisão acertada para o mundo do futebol, mas se for comprovado que houve corrupção tem que haver sanções e uma nova eleição", afirmou Platini, em entrevista ao jornal francês L'Equipe.
Platini aproveitou a entrevista para se defender. O francês votou no Catar no pleito realizado pela Fifa, mas o dirigente confirmou que não foi subornado para dar seu voto.
"Sou transparente, sempre disse que votei no Catar. Chega dessas loucuras. Não sou corrupto, não procuro fazer mal a ninguém, nem sei quem está disso tudo", concluiu. Além da compra de votos, defensores dos Direitos Humanos alegam que no Catar ainda existem trabalhadores atuando em regime de escravidão.