Por victor.abreu

Paris - Uma empresa suíça de helicópteros está no centro da investigação sobre o suposto roubo do prontuário médico do ex-piloto alemão Michael Schumacher, de 45 anos, informou nesta segunda-feira o jornal francês "Le Dauphiné Libéré".

Schumacher sofreu um acidente enquanto esquiava em dezembro de 2013Reuters

Essa companhia, de acordo com a investigação, tinha sido contatada dias antes da mudança do heptacampeão mundial de Fórmula 1 do centro hospitalar de Grenoble, na França, a outro de Lausanne, na Suíça, com o objetivo de avaliar a possibilidade de uma transferência aérea.

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O endereço IP do computador de onde foram enviados e-mails a vários veículos de comunicação, para os quais se oferecia a venda do documento em troca de 60 mil francos suíços (R$ 148 mil), corresponde ao de uma máquina localizada na sede da empresa.

O jornal francês aponta que, como é comum, uma versão da documentação de Schumacher foi enviada à companhia para que um de seus médicos avaliasse os equipamentos necessários para a mudança em meados de junho.

As partes do relatório que o vendedor ofereceu à imprensa para demonstrar sua veracidade, segundo a fonte, correspondem à versão transmitida ao médico dessa empresa. Caso isso se confirme, seriam descartadas as suspeitas sobre o Centro Hospitalar Universitário (CHU) de Grenoble, onde o piloto esteve internado durante seis meses, e também sobre a equipe que o transferiu para a Suíça de ambulância.

A procuradoria de Grenoble, que até agora esteve à frente da investigação sobre o roubo, anunciou neste domingo que repassou o caso às autoridades da Suíça, onde o ex-piloto reside e se encontra em fase de recuperação.

O acidente de esqui, em que Schumacher bateu a cabeça em uma rocha, aconteceu em uma pista da estação de Méribel, nos Alpes franceses, onde possui residência e praticava o esporte junto ao filho. Internado em coma desde 29 de dezembro, o alemão só acordou em junho.

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