Por pedro.logato

Rio - A queda foi dura, com 10 gols sofridos em apenas dois jogos, mas em menos de dois meses, a seleção brasileira precisará se recuperar para cumprir a agenda de amistosos até o fim do ano. Além disso, terá que começar a formar uma base para a disputa das Eliminatórias e da Copa América no ano que vem. Jogadores darão adeus à Seleção, como Julio Cesar, Maicon, Daniel Alves, Maxwell, Dante e Fred. No entanto, uma nova geração está chegando e, com a base de 2014, um bom time pode ser montado.

Phillipe Coutinho é uma das esperanças do Brasil para 2018Reuters

O esqueleto da defesa tem David Luiz e Marcelo em idade para continuar por mais um Mundial. Na direita, Danilo, do Porto, e Rafael, do Manchester United, podem ganhar uma oportunidade. O zagueiro Marquinhos, do PSG, chegou a ser convocado por Felipão e agora deve ser chamado com mais regularidade.

No meio-campo, Philippe Coutinho vem de uma temporada exuberante no Liverpool e tem tudo para ser o homem de criação que faltou ao time do Mundial. O jogador, que foi revelado pelo Vasco, é da mesma geração de Neymar e Oscar, com os quais venceu o Sul-Americano sub-20. Como meia do Chelsea, Coutinho ainda foi campeão do mundo na categoria. Outro que pode ganhar uma oportunidade é o volante Casemiro, do Porto, que defende e ataca como exige o meio-campo moderno.

Marquinhos foi convocado por FelipãoDivulgação

O maior problema do novo treinador da seleção brasileira, que será apresentado oficialmente na terça-feira, será o ataque. Sem Fred e Jô, a renovação não é a mesma da época de Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. O desinteressado Alexandre Pato, de apenas 24 anos, segue sendo a esperança. Jogadores como Alan Kardec (São Paulo), Vitinho (CSKA) e Lucas Piazon (Chelsea) ainda buscam afirmação, mas podem ser testados.

As categorias de base não são muito promissoras já que no ano passado, o Brasil nem se classificou para a Copa do Mundo sub-20. A solução para o ataque pode ser mais distante como os jovens Boschilia e Mosquito, destaques da equipe sub-17 que parou nas quartas de final do Mundial do ano passado, mas que só deverão atingir seu auge na Copa do Catar.

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