Por victor.abreu

Estados Unidos - Daniel Cormier estava empolgado por ter a chance de enfrentar Jon Jones, na edição 178 do UFC. Mas uma lesão no joelho direito do campeão fez com que o duelo fosse adiado, pela direção do Ultimate, para janeiro. A decisão desagradou o desafiante, que afirmou que ele mesmo lutaria com dores no joelho e que o seu adversário deveria ter feito o mesmo.

LEIA MAIS: Notícias, lutas e bastidores: tudo do mundo do MMA

Jon Jones e Daniel Cormier vão disputar o cinturão dos meio-pesados do UFCDivulgação

"Eu não seria eu mesmo se eu não dissesse que eu aceitei esta luta sabendo que meu joelho estava bem arrebentado, e eu ia lutar com isso para conquistar um título. Eu disse desde o início que Jon Jones não tem medo de ninguém, mas se eu posso entrar lá (no octógono) com um LCA (ligamento cruzado anterior) parcialmente rompido, acho que ele deveria lutar", disse o desafiantes, em entrevista ao programa de TV 'America's Pregame'.

Mais contido, Cormier afirmou não conhecer qual seria a gravidade da lesão de Jones. "Não sei a extensão de suas lesões, e se for muito ruim, eu volto atrás (no que disse). Mas na superfície, ouvi que ele machucou a si mesmo. Mas as pessoas ouvem LCA e pensam que você vai ficar fora por um ano. Eu estou machucado e estou treinando. Queria que ele tivesse simplesmente lutado. Estou falando para aguentar às vezes. Às vezes você tem que entrar lá, suportar (a dor) e simplesmente lutar", disse o lutador.

Agora, o confronto deve acontecer somente em janeiro, mesmo período que Alexander Gustafsson retorna à ativa. Cormier se mostrou preocupado com a 'coincidência' da situação.

"Vou ter um camp de treinamento completo agora. Quando ouvi que Jon estava machucado, agora ele e Gustafsson estão no mesmo prazo para ficarem saudáveis. Então, minha primeira pergunta foi, "Não tenho que voltar para trás do Gustafsson, certo?" E fui assegurado que seria eu em janeiro. Ele não vai tomar meu lugar de novo", concluiu.

Você pode gostar