Por bernardo.argento

Espanha - Há exatos quatro anos, no dia 7 de setembro de 2010, o Brasil, derrotado pela Argentina, deu adeus ao sonho do tricampeonato mundial na Turquia — após o bi em 1959 e em 1963. Hoje, em data tão importante para seu povo, a meta é dar o grito de independência em quadra e obter a primeira vitória sobre os hermanos em jogos realizados neste século. O duelo, pelas oitavas de final da Copa do Mundo da Espanha, terá início às 17h (de Brasília), em Madri.

A receita para se manter na luta pelo título é ser forte na defesa e, de quebra, parar o carrasco Luis Scola, segundo maior cestinha da competição. Terceira melhor defesa até agora (média de 66.6 pontos sofridos por jogo), a seleção brasileira sabe que depende dela para bater os eternos rivais sul-americanos.

“Você não tem tanta necessidade de ter um dia inspirado no ataque. Se conseguirmos essa defesa forte, podemos até ir mal no ataque que as coisas vão bem”, disse Tiago Splitter.

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Mesmo assim, impedir que Scola desenvolva seu jogo é outro caminho para a vitória. Afinal, o pivô foi o carrasco do Brasil nos quatro confrontos eliminatórios desde 2000 — brilhou principalmente no Mundial da Turquia (37 pontos e pegou nove rebotes). “Ele tem um volume de jogo muito grande e merece atenção. Vamos fazer uma defesa especial. Vai dar tudo certo”, disse Anderson Varejão.

Mas o técnico Rubén Magnano vê um ponto fraco no rival. “A Argentina tem dois importantes desfalques”, observou, referindo-se a Ginobili e Delfino, e acrescentando. “Sinto nosso time bem preparado. Não tem como não pensar que podemos vencer”, avisou, otimista.

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