Rio - Amudança de consciência veio pouco antes do combate contra Chad Mendes, no último sábado: um novo José Aldo amadureceu sob o ponto de vista de negócio e venda de luta. Troca de farpas, empurrão e pancadaria marcaram — e incrementaram — uma revanche que muitos diriam ser filme repetido, mas que empolgou demais ao redor do mundo. Ponto para os lutadores no quesito. Além disso, o campeão dos pesos-penas provou ao Ultimate que precisa e merece ser mais valorizado. O próprio manauara frisa que quer enfrentar o americano outras vezes e não vai se cansar de promover seus duelos de agora em diante. O objetivo é de um dia chegar ao faturamento milionário de Anderson Silva e Georges St-Pierre, por exemplo, e isso só nasceu após orientação do técnico André Pederneiras.

“Vi Frankie Edgar e Gray Maynard se enfrentando três vezes. Tudo é possível no MMA. O Chad ganhou muito com a nossa luta. E, se tiver outra, iremos ganhar de novo. Nossa bolsa vai ficar cheia novamente”, decretou José Aldo, sorrindo. De porrada e marketing (agora) ele entende.
RESUMO DA ÓPERA
Com boxe de primeira e wrestling sofrido, William Patolino terá de se reinventar no quesito para crescer no UFC. O meio-médio deixou a desejar diante de Neil Magny no Rio. “A estratégia dele foi melhor”, lamentou o brasileiro.
BATE QUE EU GOSTO
Como de costume, Fábio Maldonado levou um grande atraso contra Hans Stringer, no UFC 179, mas fez uma confissão após o triunfo por nocaute técnico: “Eu até gosto de apanhar um pouquinho, deixa a vitória mais gostosa.”
BEM NA FITA
A 15ª edição do WSOF, dia 15, tem card superior aos recentes do Bellator e traz as feras Yushin Okami (foto), Melvin Guillard e Kalindra Faria. Dá gosto.