Por bernardo.argento

Rio - Embora seja complicado fazer previsões no futebol, não há dúvida de que o Vasco sai na frente hoje. A última boa imagem foi a do clássico diante do Flamengo em que o time jogou de igual para igual, mostrou força e determinação e acabou perdendo em dois lances infelizes — erro grosseiro do goleiro e pênalti desnecessário. Mas o time tem evoluído bem, manteve o bom nível da defesa, terá de volta quase todos os titulares e melhorou ofensivamente nas últimas rodadas pela surpreendente entrada de Julio dos Santos e, principalmente, pelo oportunismo de Gilberto. Ainda não deu para saber de Dagoberto, que se lesionou e não joga hoje.

A queda do Botafogo ajuda no favoritismo do Vasco e não aconteceu, como se imaginava, pelo desfalque de Jefferson, bem substituído por Renan. O elenco é fraco, não tem reservas à altura, até Marcelo Mattos faz muita falta, o meio-campo vem se omitindo com atuações pífias de Diego Jardel e Tomas e o ataque piorou muito, não justificando sequer aquela brincadeira inicial com Steve Jobson e Bill Gates. O futebol da dupla anda mais para a fase atual de Eike Batista.

Bom teste

O chile ainda está na nossa memória por aquele jogo sofrido e literalmente chorado em que a Seleção precisou dos pênaltis para vencer em BH, no que seria o prelúdio da tragédia na Copa. Agora será diferente porque o time está mais composto e o Chile não é exatamente o mesmo. O Brasil é favorito. O jogo vale para Dunga estabilizar o time já pensando na Copa América.Elias, Miranda e até Filipe Luís se firmam. Talvez só Diego Tardelli ainda tenha uma posição garantida.

Willian e Firmino

No amistoso com a França, Firmino conseguiu, de novo, justificar a escalação e a insistência de Dunga. Ele se encaixou bem no esquema e gosta de chutes de longa distância. Não dá ainda para ser titular, mas justifica a presença no elenco. Willian, que estava precisando se firmar, está aos poucos se entrosando com Neymar. E, se eles acertarem, com talento e velocidade, estaremos bem em um setor decisivo do jogo. Com Elias, o meio-campo ganhou fluência e pegada.

Leve esperança

A estreia vitoriosa de Drubscky foi boa por mostrar um time mais tranquilo e um esquema mais organizado, embora a Cabofriense tenha ajudado. O treinador fez bem em não mudar o time até porque isso não se justificaria. Com o auxílio do ‘secretário’ Fred, obteve vitória tranquila. Hoje, o adversário deve continuar ajudando porque o Barra Mansa só se arrumou diante do apático Botafogo. Com novo triunfo, o time de Drubscky pode pensar na recuperação de fato no Fla-Flu.

A grande trinca

Muitos torcedores acham que os grandes estão no mesmo saco e não há vantagem de ninguém. Mas há. O Flamengo tem o melhor elenco e alguns jogadores se diferenciam. Por exemplo, no meio-campo, Everton é excelente e só anda no banco por problemas físicos. Alecsandro só não é titular absoluto por questões táticas em decisão equivocada de Vanderlei, mas é um artilheiro como poucos. E Marcelo Cirino aparece como a maior revelação do Estadual. Não é pouca coisa.

As quatro melhores equipes vão decidir no vôlei feminino

Deu o que tinha que dar. Os dois grandes de São Paulo — Sesi e Osasco — farão uma das semifinais da Superliga, com favoritismo para a equipe de Thaisa. O Rio de Janeiro, gigante da competição, encara o Minas e dificilmente não vai à final. Na sexta-feira, o Minas, que tinha surpreendentemente perdido o segundo jogo para o Praia Clube, voltou a vencer bem em Uberlândia em mais uma ótima atuação de Jaqueline. Aliás, a sua transferência em meio à competição levou o Minas aos playoffs e, agora, às semifinais. A técnica e a liderança de Jaque comandam a equipe mineira, mas o Rio de Natália será um obstáculo quase intransponível.


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