Por pedro.logato
Ricardo Teixeira foi indiciado por crimeReprodução

Rio - Paralelamente ao escândalo que abalou as estruturas da Fifa e que culminou com a prisão de sete dirigentes, a Polícia Federal brasileira fecha o cerco a Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, que renunciou ao cargo em 2012. Segundo a revista ‘Época’, a PF pediu em janeiro deste ano o indiciamento do dirigente, suspeito de cometer quatro crimes: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documentos.

Teixeira teria participado de um esquema de propinas no valor de R$ 464,5 milhões no período de organização da Copa de 2014. Em seu relatório, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), considerou a movimentação “atípica”. Segundo a PF, Teixeira possuía contas bancárias em paraísos fiscais e comprou um apartamento por R$ 720 mil, sendo que o valor real seria de R$ 2 milhões.

O proprietário anterior do imóvel era Cláudio Abrahão, dono do Grupo Águia, parceiro comercial da CBF. Durante as investigações do FBI sobre o esquema de corrupção na Fifa, Teixeira soube que o empresário J. Hawilla estava colaborando com as investigações e pôs sua casa em Miami, avaliada em R$ 22 milhões, à venda. O dirigente teria passado seus últimos dias em Mônaco e retornado ao Rio na semana passada.

SUSPEITAS SOBRE VALCKE 

Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, teria sido o responsável por transferir US$ 10 milhões para Jack Warner, ex-presidente da Concacaf. A informação é do jornal americano ‘New York Times’. O valor seria referente à compra de votos para a escolha da África do Sul como sede da Copa de 2010.

Ontem, o juiz paraguaio Humberto Otazu ordenou </MC>a prisão domiciliar do ex-presidente da Conmebol Nicolás Leoz, 86 anos, internado em Assunção desde quarta-feira, mesmo dia em que foram presos na Suíça sete dirigentes da Fifa.

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