Rio - Se havia dúvida de que Hamilton será o campeão, o GP do Japão acabou com isso. Mais uma vez na temporada, Rosberg refugou na hora decisiva. Ao conseguir a pole, tinha a chance de se mostrar vivo na disputa, tanto que o inglês havia avisado que só poderia fazer algo pela vitória na largada. O alemão só precisava largar bem para ter grandes chances. Não era muito. E ainda assim Rosberg conseguiu entregar de bandeja ao rival. Não só pulou mal, como tentou dividir a primeira curva com Hamilton e perdeu, caindo para quarto. Aí, coube ao bicampeão abrir vantagem.
Com todo respeito a Rosberg, ele não tem qualidade para brigar com Hamilton, ainda mais para tirar 48 pontos em cinco corridas. A diferença entre os dois é absurda e só aumenta a cada momento decisivo. Faz parte, uns têm estrela, outros, não.
Em tempo: enfim Hamilton igualou o ídolo Ayrton Senna em vitórias (41) e justo na pista de Suzuka, onde o brasileiro conseguiu seus três títulos e fez história. A emoção do inglês pelo feito foi bonita e ele ainda fará muito mais na F-1.
Pagou o preço
Massa teve azar logo na largada, ao ser tocado por Ricciardo e sua corrida acabou. Mas não custa lembrar: se não tivesse errado no treino, teria largado mais à frente e isso não teria ocorrido.
Alonso sendo Alonso
Ao ser ultrapassado em sequência, Alonso perdeu a paciência, deu piti e disse que seu motor (que é péssimo, realmente) era de GP2, humilhando a Honda em casa. O clima azedou na McLaren.
RBR pressiona a F-1
A RBR é aquele menino mimado que para de brincar quando está perdendo. Agora que não briga por vitórias, só reclama, abandonou a Renault e diz que vai deixar a F-1 se não tiver um motor competitivo para 2016. A Mercedes já se recusou e a única esperança é a Ferrari, que teme ajudar um forte concorrente. Esse discurso é uma forma de pressionar os italianos e a F-1, que precisa da RBR no grid.