Por renata.amaral

Rio Grande do Sul - A saída de Ronaldinho Gaúcho do Fluminense trouxe à tona os rumores de uma possível aposentadoria do craque. Após uma passagem vitoriosa pelo Atlético-MG, entre 2012 e 2014, e uma trajetória conturbada no Querétaro, do México, o jogador chegou às Laranjeiras para se reerguer e mostrar que ainda poderia ser o velho R-10 de tempos atrás. A promessa não se cumpriu, Ronaldinho fez poucas partidas, com atuações fracas, e deixou o clube pouco mais de dois meses após a sua chegada. Ainda assim, o craque afirma que seus dias em campo não chegaram ao fim, e que o nível de seu futebol ainda está à altura do apresentado pelos atletas de hoje em dia.

"Ainda vou continuar por mais um tempo. Propostas aparecem todo dia. Me sinto bem de saúde, estou bem. É um sinal de que outros clubes ainda estão interessados em mim. Pelos meus treinamentos, vejo que ainda posso jogar no mesmo nível dos jogadores de hoje em dia. E isso me dá vontade de continuar jogando", disse em entrevista à rádio 'Rede Atlântida', e completou:

Ronaldinho disse que não se aposentará após passagem pelo FluBruno Haddad/Fluminense F.C./Divulgação

"A parte de treinamento não foi problema. Problema foi não conseguir corresponder durante os jogos. Eu vinha em uma fase em que eu não estava bem, o time do Fluminense também não estava bem. Tudo veio a calhar, tudo junto. Mas nunca chamaram minha atenção no treinamento, sempre procurei fazer o meu melhor. Agora vou tirar um tempo para descansar, sem pensar em nada. Daqui a uns dias vejo o que vou fazer."

Ronaldinho também falou sobre a acusação de consumir muita bebida alcóolica. Na rádio, a fala foi atribuída a um dirigente do Fluminense, quando na verdade foi dita por Neville Proa, dono da Vitton, patrocinadora do clube.

"Não tem razão. Meu relacionamento sempre foi muito aberto com todos os companheiros de Fluminense. As pessoas inventam muitas coisas, colocam palavras na boca dos outros. Não acredito que alguém do Fluminense tenha falado isso. Mas essas coisas acontecem, principalmente no Fluminense, que tem uma guerra política muito grande. Acredito que isso seja algo inventado. Não é verdade", concluiu.

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