Por gabriel.santos

Goiás - O drama do desaparecimento de Marcelo Cabo teve fim na noite desta segunda-feira. Depois de passar 40 horas sem ter paradeiro conhecido, o treinador do Atlético-GO foi encontrado num motel. No entanto, o caso ainda não foi totalmente esclarecido e o clube goiano ainda não tomou uma posição em relação ao técnico, que não estaria em condições de conversar.

Cabo não foi vítima de nenhum crimeDivulgação

Segundo Adson Batista, diretor de futebol e vice-presidente do Atlético-GO, Cabo teria sido encontrado em condições que "não eram as ideais". Por conta disso, uma reunião que definiria o futuro do treinador e seria realizada nesta terça acabou sendo adiada.

"Eu não conversei com o Marcelo, mesmo porque ele não estava em condições. Pessoas ligadas ao clube, um conselheiro e o Mortoza (supervisor), o acompanharam até a residência em que ele está descansando e se recuperando. Vamos conversar com ele aqui no clube a partir do momento em que ele estiver em condições para isso acontecer."
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Batista reforçou a visão de que Marcelo era um profissional que não dava muita brechas para críticas em relação ao seu caráter, elogiando o ano de 2016 que o treinador teve com o Dragão.
"As condições dele não eram as ideais, mas eu não quero expor o profissional. É um profissional que nunca teve nada que desabonasse sua conduta. Teve um ano perfeito aqui (em 2016). Grande profissional e pessoa de caráter inquestionável. Vamos avaliar com muito equilíbrio, mas, acima de tudo, pensando no Atlético-GO."
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Marcelo Cabo havia deixado seu prédio na madrugada do último domingo e não compareceu ao treino que deveria comandar na segunda-feira. Apesar de ter reaparecido no mesmo dia, passou rapidamente por sua casa e voltou a sumir. Na noite de segunda, foi encontrado pela PM em um motel da região.
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