Por jessyca.damaso
Hinwil - A Sauber definiu nesta sexta-feira que lançará as primeiras imagens do seu novo carro, o modelo C36, no próximo dia 20, pela internet. Mas os motores da Ferrari só vão roncar na semana seguinte, às vésperas da primeira bateria de testes da pré-temporada da Fórmula 1. De acordo com a Sauber, no momento o carro está na fase de montagem.
Com o anúncio marcado para o dia 20, a equipe suíça será a primeira do campeonato a divulgar imagens do seu novo carro. O time, no entanto, terá o lançamento de imagens mais discreto entre as sete equipes que já definiram datas para a divulgação dos seus monopostos. As demais lançarão o carro fisicamente, sem antecipar fotos pela internet.
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O motor do novo monoposto da Sauber será o mesmo Ferrari de 2016, com as definições da última especificação estabelecida pela fabricante italiana. O time suíço optou pelo motor antigo para poder antecipar a elaboração do carro de 2017, que terá muitas mudanças técnicas em comparação ao do ano passado.
Neste ano, a Sauber contará com uma dupla nova de pilotos. O brasileiro Felipe Nasr deixou a equipe ao fim do ano e não renovou contrato. Em seu lugar entrará o alemão Pascal Wehrlein, fazendo parceria com o sueco Marcus Ericsson. Após dois anos na F-1, Nasr ficou sem espaço na categoria e não competirá neste ano. Ele ainda não anunciou os planos para o seu futuro.
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Apesar de ter certeza de sua decisão de se aposentar logo após a conquista do título mundial da Fórmula 1 de 2016, o alemão Nico Rosberg revela que não foi fácil dar a notícia para seu pai, o também campeão da categoria, em 1982, Keke Rosberg.
O agora ex-piloto teve a ajuda da mãe ao tocar no assunto. "Só depois falei com meu pai mais detalhadamente. Falamos de coisas profundas, mas ele me disse que estava feliz se eu estivesse feliz", diz Nico, em entrevista ao jornal britânico Daily Mail.
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No começo de sua carreira, ele pediu ao pai que não o acompanhasse em todas suas provas para poder tomar suas próprias decisões e trilhar sua carreira no automobilismo. Hoje ele entende que a proximidade de Keke era uma forma de proteção.
"Consigo ver com minha filha agora: é difícil deixá-la tomar suas decisões. Muito difícil. Não foi fácil porque ele tinha muita experiência e queria me dar isso e me proteger do ambiente difícil da F-1", afirma.
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Abrir mão de um contrato de R$ 56 milhões com a Mercedes, no auge na carreira, com apenas 31 anos, não foi problema para o alemão. Rosberg diz que prefere a vida que tem agora, quando pode curtir mais a relação com a filha Alaia e a mulher Vivian.
"Se nossa filha precisava de algo, Vivian estaria lá. Eu nunca tinha passado por um momento difícil junto da minha filha. Eu estava tentando lidar com o jet lag o tempo todo. Era horrível. E Alaia sabia que o papai não podia ser atrapalhado. Ela estava tão impregnada com esse conceito que sempre que ela vinha para perto da minha cama estava com o dedo na frente da boca fazendo sinal de silêncio. Agora posso participar mais e ela dá mais amor de volta. É incrível que ela saiba quando você está sofrendo com ela."
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Para superar o seu ex-companheiro de equipe Lewis Hamilton em 2016, o recém-aposentado revelou que teve que fazer alguns sacrifícios, como parar de pedalar no verão europeu, um de seus hobbies. "Na corrida seguinte eu estava na pole em Suzuka por um centésimo. Um quilo vale três centésimos por volta. Então estava na pole graças aos músculos que tinha perdido na perna. Isso me deu a vitória [no GP do Japão]. Tive de trabalhar detalhes como este."