Por sarah.borborema

Rio - Assim que surgiu a notícia de sua possível saída, Abel Braga tratou de tranquilizar os tricolores ao garantir que vai manter seu histórico de cumprir os contratos. Com a queda do técnico dos Emirados Árabes, Mahdi Ali, o nome do brasileiro passou a ser cotado, até por ser bem conhecido do atual vice-presidente da federação do país, que é ex-dirigente do Al Jazira, clube no qual Abelão trabalhou duas vezes.

Abel Braga recusou proposta para deixar o paísMailson Santana / Fluminense FC

"Eles queriam que eu pegasse (a seleção) por três jogos. Eu ganhei três títulos lá pelo Al Jazira. É normal pelo que me conhecem lá. Fico feliz, é justo. Mas vocês sabem o meu histórico,não tenho hábito de romper contrato ou deixar trabalho no meio ou deixar jogador órfão", afirmou o treinador tricolor.

Não foi a primeira vez que Abel se recusou a assumir os Emirados Árabes para ficar no Fluminense. Em 2011, ele também não aceitou o convite, assim como fez em 2013, quando teve proposta do Al Ain e ficou nas Laranjeiras.

Um outro motivo de Abelão continuar no Fluminense também é pessoal. Terceiro treinador que mais comandou o clube, com 235 partidas, ele quer alcançar o uruguaio Ondino Viera, que tem 300 partidas: "Quero ser o segundo treinador com maior número de jogos pelo clube. Vai ser um prazer enorme."

SCARPA DE VOLTA AO RIO

O treinador também ficou feliz ao poder ver Gustavo Scarpa novamente. Liberado por 15 dias para ficar com a família no interior de São Paulo, o jogador se reapresentou ontem e iniciou o tratamento para a fissura no pé direito.

Ainda com o pé imobilizado, ele fez um trabalho físico leve. "Deu uma alegria ver o Scarpa na bicicleta. Tinha tempo que não o via", afirmou Abel.

O treinador também pediu a presença da torcida no Fla-Flu de amanhã, em Cariacica, mesmo com o time reserva. "Com o bom início de ano que tivemos, o que eu gostaria imensamente é a presença do torcedor no estádio. Estou precisando ver isso e os jogadores também."

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