Por gabriel.santos

Rio - O atraso no pagamento de salários é uma realidade bastante conhecida no futebol latino-americano. Depois de ver os jogadores do futebol argentino fazerem greve por este motivo, é a vez do Campeonato Boliviano não começar por conta de protestos dos atletas.

Segundo a imprensa boliviana, apenas quatro dos 12 times da Primeira Divisão não têm salários atrasados. Por isso, uma organização de jogadores profissionais instruiu os times a não disputarem jogos do torneio até que os pagamentos sejam regularizados.

Um dirigente do Bolívar, atual campeão e possível adversário do Fluminense nas quartas de final da Copa Sul-Americana, lamentou o ocorrido e detalhou a situação financeira dos clubes bolivianos.

Álvaro Loaza afirma que os clubes do país recebem apenas US$ 2,5 milhões de dólares, valor muito inferior ao que equipes do Equador (US$ 30 milhões) e Paraguai (US$ 15 milhões) ganham em direitos televisivos.

Os dirigentes dos principais clubes bolivianos afirmaram ao presidente de Federação Boliviana de Futebol (FBF) que não têm dinheiro para realizar os pagamentos. Entretanto, a legislação esportiva protege os jogadores e, caso os salários não sejam postos em dia, não poderá haver início de campeonato.

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