ENECOB, Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros, no Parque Olímpico, da Barra da Tijuca.  -    Estefan Radovicz / Agência O Dia
ENECOB, Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros, no Parque Olímpico, da Barra da Tijuca. Estefan Radovicz / Agência O Dia
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Sexto colocado na canoagem slalom da Olimpíada do Rio, em 2016, Pepê Gonçalves acredita estar treinando na melhor pista do mundo. Desde dezembro, ele trocou Foz do Iguaçu (PR) pelo Rio para se preparar com a seleção brasileira da modalidade no Parque Radical de Deodoro. O local, que está sob a administração da prefeitura, faz parte da missão que a cidade herdou com os Jogos: a de desenvolver o legado olímpico. O mesmo desafio é encarado nas outras áreas de Complexo Esportivo de Deodoro e no Parque Olímpico, na Barra, que tem instalações geridas pela Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO).

"Estamos treinando na instalação que, na minha opinião, é a melhor do mundo. Na época dos Jogos, eles buscam ter a melhor pista e treinar nela é algo fantástico. Tínhamos uma boa estrutura em Foz do Iguaçu, mas a pista era mais antiga. Estamos em condições de igualdade com os europeus. Nosso salto de evolução nos últimos anos é nítido. Treinar em Deodoro nos motiva muito", destaca Pepê. Os treinos da equipe brasileira no Rio são fruto de parceria da prefeitura com o COB e a Confederação Brasileira da modalidade.

O Parque Radical faz parte do Complexo Esportivo de Deodoro, que se divide em três áreas: sul, onde está o Parque Equestre General Eloy Menezes; norte, onde estão o Centro Militar de Tiro Esportivo, a Arena Wenceslau Malta e o Centro de Pentatlo Moderno Eric Tinoco; e o Parque Radical no extremo Norte, onde se encontram a canoagem slalom e o BMX. Parte das instalações é gerida pela AGLO.

Em 2017, em Deodoro, entre os eventos de tiro esportivo realizados no Centro Militar destacam-se a Copa Sul-Americana, em setembro, além de seletivas da equipe brasileira. O Parque Equestre General Eloy Menezes também recebeu competições. Já a Arena Coronel Wenceslau Malta foi palco do judô e do jiu-jitsu, além de eventos religiosos.

No Parque Radical, são promovidas oficinas com crianças aos fins de semana. "Quero ajudar a canoagem a ser mais conhecida e a ter mais adpetos. Minha ferramenta é o meu resultado", destaca Pepê, que ajudou a promover a sua modalidade numa oficina de canoagem.

Outro legado da Rio-2016, o Parque Olímpico tem recebido competições como o Mundial Paralímpico de Ciclismo de Pista, ainda neste mês, e também projetos sociais. Recentemente, foram lançadas outras três iniciativas, em parceria com o Instituto Reação, Instituto Irmãos Nogueira e Team Águia Footvolley, este último oferecendo aulas de futevôlei na nova quadra externa de areia, construída dentro do parque com recursos de contrapartida obtidos pela AGLO.

Presidente da AGLO, que administra a Arena Carioca 1, a Arena Carioca 2, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis, Paulo Márcio Dias Mello diz que tem como missão mostrar à população que o Parque Olímpico está de portas abertas. Um de seus projetos é a Arena Fest, que promete movimentar o local com diversas atrações durante a Copa do Mundo da Rússia.

No Parque Olímpico, uma visita guiada mostra as arenas que receberam astros e estrelas da Rio-2016. Logo no início do tour, o visitante pode tirar fotos no pódio olímpico e com as tochas olímpica e paralímpica. No ano passado, o Centro de Tênis recebeu uma etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia. Já a Arena Carioca 1 é a casa do Flamengo no NBB.

A promessa é de mais atrações: a AGLO negocia para que o Rio Open de tênis se transfira do Jockey Club para o Parque Olímpico em 2019.

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