Paulinho (D) participa do futevôlei no treino do VascoCarlos Gregório Jr/Vasco
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Rio - Eliminado da Taça Rio, o Vasco aliviou a tensão nos bastidores ao quitar ontem o pagamento do salário de fevereiro para jogadores de futebol, basquete e demais funcionários. Com o repasse de cerca de R$ 5 milhões da Federação Inglesa, referente ao mecanismo de solidariedade da venda de Philippe Coutinho do Liverpool para o Barcelona, a diretoria conseguiu amenizar o incômodo, e ainda delicado, quadro financeiro.

O Vasco ainda deve o mês de janeiro, além de férias e 13º referentes a 2017. A promessa não cumprida de quitar parte da dívida até o clássico com o Botafogo, na quarta-feira, não foi bem recebida pelo grupo, e Riascos, em protesto, não comemorou o próprio gol. Como tem direito a mais duas parcelas pela transferência de Coutinho, o Cruzmaltino pretende repassar o dinheiro para abater a dívida com os jogadores.

Ontem, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, e o vice de futebol, Fred Lopes, se reuniram com o grupo para explicar a situação financeira e reforçar o compromisso de arrumar a casa. Martín Silva e Wagner costuram acordos para renegociar os atrasados.

PRÓXIMO COUTINHO?

Em busca de patrocínio, a diretoria vê na venda de jogadores uma saída para reforçar o caixa. Valorizado, Paulinho é o nome mais cobiçado, e, segundo diário espanhol 'Sport', estaria na mira do Barcelona. Para se juntá-lo a Coutinho, o clube catalão teria que desembolsar pouco mais de R$ 120 milhões, valor convertido aproximado da multa rescisória de 30 milhões de euros.

Apontado como uma das revelações do Brasileiro de 2017, Paulinho, de 17 anos, ganhou espaço sob o comando do técnico Zé Ricardo e, desde então, tem despertado o interesse de clubes da Europa.

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