Cristiano Ronaldo deixou o Real Madrid em julho deste anoAFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Itália - Contratado há menos de dois meses para ser o técnico do Napoli, Carlo Ancelotti afirmou nesta quarta-feira que a chegada de Cristiano Ronaldo à Juventus vai dar uma "motivação extra" ao time de Nápoles para a próxima temporada do futebol italiano e europeu.

O astro português deixou o Real Madrid e foi anunciado na última terça como novo reforço do clube de Turim, após nove anos defendendo a equipe espanhola. Ancelotti já dirigiu o atacante entre 2013 e 2014 no time madrilenho e também exaltou a importância que a vinda do grande jogador tem para a própria Itália.

"Ronaldo é um dos melhores jogadores do mundo, talvez seja o melhor jogador do mundo. O futebol italiano tira grande vantagem desta sua chegada", ressaltou o comandante, durante entrevista coletiva em Dimaro, cidade italiana onde a equipe napolitana realiza o início de sua pré-temporada. E ele também fez questão de frisar: "Eu o conheço muito bem, conheço a sua seriedade e o seu profissionalismo".

Com Cristiano Ronaldo, a Juventus ficou ainda mais forte para ampliar o seu domínio em seu país, onde conquistou na temporada passada um histórico heptacampeonato nacional ao ganhar pela sétima vez consecutiva o Campeonato Italiano. Ancelotti, porém, destacou que este fato deve ser visto pelo Napoli como uma injeção a mais de ânimo para encerrar a hegemonia do poderoso rival.

"Para o Napoli, será um motivação extra competir com a Juventus e será também para todos os demais times", enfatizou Ancelotti, que exibiu confiança ao projetar a próxima temporada. "A Juve é um time muito forte, um grande adversário, mas também há adversários no campeonato, temos que pensar apenas no nosso caminho. Partiremos para vencer, ninguém larga para ficar em segundo. A ambição e a motivação são grandes", reforçou.

Em 2014, Ancelotti foi o técnico que conduziu o Real Madrid ao seu histórico décimo título da Liga dos Campeões, então com Cristiano Ronaldo como seu principal protagonista dentro de campo. E o comandante até brincou com o fato de que ele e o atacante iniciarão em solo italiano, na mesma temporada, um novo desafio de suas carreiras.

"Coincidentemente eu volto para a Itália no mesmo ano em que chega Cristiano. Talvez daqui dez anos dirão que 'nesta temporada chegaram à Itália Ronaldo e Ancelotti. Vocês podem nos comparar", afirmou, sorrindo, o treinador, que não dirigia um clube italiano desde quando deixou o Milan, em 2009, e assumiu o comando do Chelsea. Depois disso, ele esteve à frente de Real Madrid, Paris Saint-Germain e Bayern de Munique.

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