O austríaco Niki Lauda era presidente não executivo da Mercedes: falência renal como provável causa da morte - AFP
O austríaco Niki Lauda era presidente não executivo da Mercedes: falência renal como provável causa da morteAFP
Por O Dia

Áustria - Por conta de um transplante de pulmão na última quarta-feira, o tricampeão de Fórmula 1 e atual chefe não executivo da Mercedes Niki Lauda precisou ser sedado e da ajuda de aparelhos para respirar. Contudo, neste sábado, retiraram a sedação do ex-piloto e ele já respira sem ajuda, segundo informações da TV estatal austríaca ORF. Caso Lauda permita, o Hospital Geral de Viena poderá divulgar seu boletim médico. 

O ex-piloto foi internado após pegar uma forte gripe quando tirava férias em Ibiza, na Espanha. Lauda começou o tratamento como se fosse uma gripe convencional. Com a piora do quadro, com febre alta e tosse violenta, Niki Lauda optou por ir para Viena para ser melhor assistido e descobriu que precisava de um transplante de pulmão. Em 1976, o austríaco se envolveu em um acidente na pista de Nürburgring, em que inalou muitos gases tóxicos por causa do incêndio causado, o que pode ter agravado a situação.

Enquanto aguardava o doador para realizar o transplante, Lauda foi mantido vivo por uma semana apenas com a ajuda de um respirador oficial. O ex-piloto ainda foi acusado de ter sido beneficiado por ser um dos esportistas mais populares da Áustria, mas o cirurgião Walter Klepetko saiu em defesa e afirmou que o grave era muito grave.

 

O Hospital Geral de Viena é conhecido pelo sucesso nos transplantes, tendo uma média de 120 por ano e uma taxa de sobrevivência de 70% nos cinco anos seguintes. Pela idade avançada de Lauda, a liberação pode demorar um pouco mais do que nos jovens, que costuma ocorrer de duas a três semanas após o procedimento.

 

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