Londres - O atacante marfinense do Crystal Palace Wilfried Zaha, de 25 anos, se disse vítima de racismo e afirmou ter recebido ameaças de morte após sofrer um pênalti no domingo, nos últimos minutos da partida contra o Arsenal, pelo Campeonato Inglês. A penalidade foi convertida e o jogo terminou em 2 a 2.
Embora o defensor do Arsenal envolvido no lance, Granit Xhaka, ter admitido tratar-se de "um pênalti claro", diversos torcedores do clube londrino não aceitaram a afirmação. Zaha se manifestou sobre o assunto nas redes sociais.
"Para todos que estão indo longe demais, sendo racistas e ameaçando de morte minha família, eu desejo a vocês e suas famílias o melhor. Beijos. PS: minha vida continua muito boa apesar de seu ódio", afirmou no Instagram.
Esta não foi a primeira vez que o atacante marfinense foi alvo de ataques racistas. Em julho de 2017, o atacante revelou, também pelo Instagram, que torcedores do Manchester United e do Liverpool o chamaram de "macaco preto".