Paraná - Vítima de uma morte brutal no último fim de semana, o jogador Daniel, que tinha 24 anos, está tendo sua memória agredida pela divulgação nas redes sociais e no WhatsApp em forma de fotos do seu corpo. Os familiares do meia se mostraram indignados com o ocorrido. O assessor do atleta, Guilherme Pannain, pediu para que as pessoas parem de repassar este material.
"Eu conversei com alguns familiares. As fotos, como coisa ruim, se espalharam rápido. Elas já chegaram até a família. Na verdade, já se espalharam por vários locais. A gente tá pedindo o não-compartilhamento", afirmou em entrevista ao "UOL Esporte".
A solicitação de não compartilhar as fotos foi incluída na nota que o assessor divulgou nesta terça-feira ao comunicar que o corpo de Daniel foi liberado. As imagens estão circulando por diversas redes sociais como WhatsApp, pelo menos, desde segunda.
O corpo de Daniel foi encontrado em um matagal em São José dos Pinhais, no Paraná. O crime ocorreu no sábado e o atleta teve o pênis arrancado e tinha graves ferimentos no pescoço. Ele tinha 24 anos e foi revelado pelo Cruzeiro. Depois de atuar com destaque pelo Botafogo, acabou vendido ao São Paulo.
O meia teve uma lesão no ligamento do joelho direito e demorou a estrear pelo clube do Morumbi. As contusões prejudicaram a carreira e ele foi emprestado ao Coritiba. Na sequência, passou pela Ponte Preta, onde não emplacou, e agora estava no São Bento.