Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez: novidades na SulaNorberto DUARTE / AFP
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Publicado 02/12/2018 03:00

Mais um capítulo da novela sobre a decisão da Copa Libertadores foi ao ar. A diretoria do River Plate, por meio de um comunicado oficial, informou seu repúdio à escolha da Conmebol de realizar a final da Libertadores contra o Boca Juniors, em Madri, no próximo domingo.

O clube ratifica sua posição ao entender que "a decisão desnaturaliza a competição, prejudica quem comprou ingresso e afeta a igualdade de condições a partir da perda do direito de mandante".

O clube reiterou que não foi responsável pelas agressões ao ônibus do Boca Juniors, que foi alvo de pedradas na chegada para a disputa do jogo de volta no estádio Monumental dia 24 de novembro: "A responsabilidade pela falha na operação de segurança no sábado dia 24, ocorrida fora do perímetro do evento, foi assumida abertamente pelas mais altas autoridades do Estado. Isto equivale a dizer que o River Plate lamenta, se solidariza, mas não há responsabilidade do clube".

"O futebol argentino em seu conjunto e a Associação do Futebol Argentino (AFA) não podem nem devem se permitir que um punhado de violentos impeçam o desenrolar do superclássico em nosso país", informa o trecho final do comunicado.

'A BOLA NÃO PODE PARAR'

O presidente da Fifa Gianni Infantino disse ontem que a final da Libertadores deve ser realizada independentemente do que acontece nos bastidores e da posição dos dois clubes.

"A Conmebol vai ter que tomar uma decisão. Minha convicção é de que tem que ser jogada. A bola não pode parar", disse Infantino.

"Existem uns idiotas que arruinaram a festa. É preciso encontrá-los e tirá-los", completou o dirigente.

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