Luciano, do Fluminense, e Gabigol, do Flamengo, disputam a artilharia do Carioca - Lucas Merçon / Fluminense
Luciano, do Fluminense, e Gabigol, do Flamengo, disputam a artilharia do CariocaLucas Merçon / Fluminense
Por O Dia

Enquanto as diretorias estão em paz e se aproximam ainda mais com a gestão conjunta do Maracanã pelos próximos 180 dias, a rivalidade em campo entre Flamengo e Fluminense tem se mostrado acima do tom. No quarto Fla-Flu do ano em apenas quatro meses, os dois times se enfrentam sob pressão por um bom resultado e tentando controlar os nervos na semifinal do Carioca, hoje, às 19h. Campeões da Taça Rio, os rubro-negros têm a vantagem do empate.

Apesar de alguns desgastes, as diretorias de Flamengo e Fluminense se aproximaram nos últimos anos na busca por apoio em pautas em comum. A principal delas é sobre o Maracanã. Agora parceiros na gestão do estádio, os dirigentes mais do que nunca precisarão deixar a emoção de lado nas questões extra-campo. E isso também pode servir para os jogadores.

Após um primeiro clássico tranquilo, vencido no fim pelo Fluminense na semifinal da Taça Guanabara, o segundo encontro já teve um tom mais acima do que o normal, com discussões e expulsão de Pablo Dyego por entrada dura. Mas nada supera o terceiro duelo, com inúmeros bate-bocas, empurra-empurras, jogadores irritadiços e dois vermelhos, para Bruno Henrique e Ganso, na semifinal da Taça Rio. Agora, será mais uma decisão.

"O Fla-Flu daquele dia foi bastante complicado, foi um jogo muito tenso. Esse jogo vai ter o mesmo clima de todos os outros que jogamos este ano. Pela tensão que teve no último, tende a ser uma partida complicada. E vamos jogar para ganhar", avisou o goleiro tricolor Rodolfo.

Para o volante rubro-negro Cuéllar, a sequência de Fla-Flus num período tão curto facilita o clima mais pesado entre as duas equipes. "Não é saudável jogar tantas vezes contra o mesmo time. Acho insano. Você acaba se irritando mais. Ainda tem Brasileiro, então serão seis jogos. Não acho saudável para a performance do jogo. Você enfrenta as mesmas coisas do jogo passado", analisou.

BUSCA PELA ARTILHARIA

Além da busca da vaga na final, o clássico de hoje pode ajudar na luta pela artilharia. Yony González divide a liderança com João Carlos, Maxwell e Anderson Lessa, todos com sete gols. Logo atrás estão Gabigol, Bruno Henrique e Luciano, com seis. Além de ajudar seus times a chegar à final, os atacantes que passarem garantirão mais dois jogos para tentar marcar mais vezes e se isolar na briga.

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