Os técnicos Diniz, do Fluminense, e Barroca, do Botafogo - LUCAS MERÇON/FLUMINENSE E VITOR SILVA/BOTAFOGO
Os técnicos Diniz, do Fluminense, e Barroca, do BotafogoLUCAS MERÇON/FLUMINENSE E VITOR SILVA/BOTAFOGO
Por O Dia
O primeiro clássico carioca neste Campeonato Brasileiro colocará frente a frente as duas equipes com estilo de jogo mais parecidas entre os rivais. Donos de duas das maiores posses de bola da competição em três rodadas, o Fluminense de Fernando Diniz e o Botafogo de Eduardo Barroca buscarão o domínio em campo para tentar a vitória no duelo deste sábado às 16h, no Maracanã.
Dos dois treinadores, Diniz é o mais conhecido e seu estilo já foi visto no Audax-SP e no Athletico-PR antes de chegar no Fluminense. Após encher os olhos no Carioca, o treinador começou a sofrer muita pressão pela falta de resultados recentes num time que tinha muita posse de bola, mas agredia pouco. A incrível vitória de virada sobre o Grêmio, em Porto Alegre,  trouxe mais alívio ao trabalho com a primeira vitória no Brasileirão e também reforçou a sua proposta.
Publicidade
"Desde antes sabemos que podemos enfrentar qualquer time de igual pra igual, tanto dentro quanto fora de casa. Foi importante essa vitória. A partir de agora, as próximas equipes que vierem jogar contra o Fluminense terão mais respeito", afirmou Luciano, que também elogiou o trabalho do comandante tricolor.
"O Diniz conseguiu resgatar o futebol de diversos jogadores no Fluminense. E eu sou um deles. Essas conversas que ele têm com a gente vem dando certo".
Publicidade
Do outro lado, o estilo de Barroca ficou conhecido por seus trabalhos na base alvinegra e a primeira chance nos profissionais apareceu justamente neste Brasileiro. Com apenas 11 dias de trabalho, o técnico já conseguiu implementar a sua filosofia no Botafogo, que perdeu para o São Paulo, mas teve 60% de posse, algo inimaginável nos tempos de Zé Ricardo, por exemplo. No primeiro teste, o time deixou a desejar na criação, mas nos dois jogos em casa venceu criando mais e, aos poucos, a proposta vai sendo aperfeiçoada.
"Eu me identifico muito com a forma como o Diniz pensa o mundo esportivo, quando fala que sofreu angústias como jogador. Procuro fazer minhas escolhas e tomar decisões pensando no lado do jogador, do indivíduo", analisou Barroca, que apesar de preferir a posse de bola, não a vê como determinante para as vitórias.
Publicidade
"Eu entendo que buscar o controle do jogo é uma ferramenta para ter mais chances para sua equipe e menos para o rival. Mas não entendo que a posse da bola tem uma importância tão grande como as pessoas falam, é apenas uma ferramenta dentro do jogo."
 
Publicidade
 
 
Publicidade
 
 
Publicidade
Ganso e Pedro na equipe
O Fluminense terá mudanças em relação à vitória sobre o Grêmio, na última rodada. A principal novidade será o retorno de Pedro à equipe titular, deixando Guilherme no banco. Recuperado de lesão na coxa esquerda, Ganso também deve jogar.
Publicidade
Além dos dois, há a chance do recém-contratado Yuri começar na equipe, já que Bruno Silva e Airton estão fora por lesão. A tendência é que o volante jogue ao lado de Allan, com Caio Henrique mantido na lateral esquerda.
"Ganso tem muita qualidade. Se jogar, nos ajudará bastante. Sempre passa tranquilidade para a galera mais nova. Só agrega", elogiou Luciano, desconversando sobre Pedro e Yuri.
Publicidade
Duas dúvidas para o clássico
Publicidade
Eduardo Barroca não confirmou a escalação do Botafogo para o clássico, mas a ideia não é fazer mistério. O treinador não sabe se poderá contar com Gilson e João Paulo, que não treinaram ontem e têm presença incerta na partida deste sábado.
Os dois jogadores estão com dores musculares e dependerão da evolução para serem aproveitados. Caso não possam jogar, Alex Santana (que inicialmente brigaria por uma vaga com Gustavo Bochecha) e Jonathan serão titulares.
Publicidade
"Terceira vitória seria muito especial. Sabemos que é um jogo muito difícil. Temos condição de nos superar. A forma como os jogadores vem se dedicando me dá confiança", afirmou Barroca.
 
Publicidade