De volta à Seleção, Lucas Paquetá já marcou dois gols em 11 jogos   - Lucas Figueiredo/CBF
De volta à Seleção, Lucas Paquetá já marcou dois gols em 11 jogos Lucas Figueiredo/CBF
Por Lance
O caso da acusação de estupro envolvendo Neymar virou o assunto mais comentado do Brasil neste final de semana, e na Seleção Brasileira não foi diferente. Fernandinho saiu em defesa do camisa 10, mas Lucas Paquetá preferiu não falar sobre o caso.


O jogador do Milan não teceu nenhum comentário sobre Neymar, mas admitiu que toma muito cuidado com suas redes sociais e que conta até com a ajuda da esposa para administrar o conteúdo postado em suas mídias.

"Acho que o cuidado sempre vai existir, não só com jogadores, mas com qualquer pessoal normal. Existe esse cuidado com rede social. Eu particularmente, pela minha família, com a ajuda da minha esposa. Mas esse assunto é pessoal (só do Neymar) e eu não tenho nada a declarar", disse.

O meio-campista falou também sobre a disputa por posição no time titular da Seleção. Paquetá ainda brincou com 'rivalidade' com os amigos Richarlison e David Neres.

"A gente sempre conversou bastante sobre isso na seleção sub-20, que chegar na principal era um dos nossos sonhos. Hoje a gente está vivendo esse momento juntos aqui. É especial para todos nós. Nossa amizade sempre foi muito boa, o David no São Paulo, o Richarlison no Fluminense. Hoje a gente só pensa em estar fazendo isso da melhor maneira. A gente tem essa disputa saudável que é normal no futebol, e acho que independente de nomes, quem entrar em campo vai representar bem a camisa da seleção brasileira", destacou.

Paquetá ainda comentou sobre seu desempenho durante sua primeira temporada com a camisa do Milan. O brasileiro começou como reserva e tomou a titularidade com aval do treinador Gennaro Gattuso, que deixou o comando do time rossonero ao fim desta temporada.

"Sei que posso dar mais. Sei do meu potencial, sei da confiança que o Tite tem em mim. Fico feliz com o que eu apresentei, mas quero dar sempre mais. Querendo ou não, futebol na Itália é um pouco mais tático, um pouco mais sem a bola. E com a ajuda do Gattuso, pude ter uma boa adaptação, entender mais as funções. No Flamengo. já tinha feito outras funções. Mas da forma que a gente joga aqui na Seleção é a posição em que eu fico mais à vontade de jogar. Trabalhar com Gattuso foi experiência maravilhosa para mim e me deu total suporte, ajudou na adaptação. O que ele faz nos treinamentos, no vestiário, o quanto ele te joga para cima é algo indescritível", finalizou.