Craque inconteste, gênio com a bola nos pés, Messi terá outro desafio em sua carreira vestindo a camisa da Argentina. Multicampeão e triturador de recordes no Barcelona, o camisa 10 precisará, mais uma vez, provar que pode ser campeão defendendo sua pátria. Como em um tango quase infindável, cabe a ele ser o protagonista definitivo para encerrar um longo jejum de 23 anos dos hermanos sem um título.
O primeiro passo será dado hoje, contra a Colômbia, às 19h, na Fonte Nova, na abertura do Grupo B da Copa América, competição que representa a última conquista do país, em 1993. A apaixonada torcida argentina, dessa vez, espera não chorar por Messi. Afinal, o Brasil traz boas recordações ao jogador, que, cinco anos atrás, levou uma equipe desacreditada ao vice-campeonato mundial.
A ordem, agora, é voltar a mais uma final no Maracanã, assim como em 2014, e, deferentemente da derrota por 1 a 0 para a Alemanha, erguer a taça no dia 7 de julho. Seria a consagração do craque e o fim de uma dívida com seu povo.
"Quero terminar minha carreira tendo vencido algo com a seleção ou tentando todas as vezes possíveis", disse Messi, cujo histórico na competição continental soma três vices (2007, 2015 e 2016) e uma eliminação nas quartas de final (2011).
Para isso, Messi precisa superar o primeiro obstáculo: a Colômbia do também craque James Rodríguez. Ele é uma das armas da equipe comandada pelo português Carlos Queiroz, que promete surpreender os favoritos e lutar pelo título. A começar pelos hermanos.