A acusação se refere a um esquema de irregularidades no curso de Medicina, oferecido pela universidade na cidade de Fernandópolis, no interior de São Paulo. As principais suspeitas são relacionadas aos benefícios do Financiamento Estudantil do Governo Federal (FIES), e a venda de vagas e transferências de alunos do exterior para a Universidade do Brasil.
De acordo com as estimativas da Polícia, nos últimos cinco anos, quase R$ 500 milhões teriam sido concedidos através do Fies e do Prouni, de modo fraudulento para a instituição de ensino.
Na operação, outras 20 pessoas foram detidas e estão sendo investigadas pelos crimes de falsidade ideológica, organização criminosa, estelionato e inserção de dados falsos em sistemas de informações. As penas somadas podem chegar a até 30 anos de prisão.