Diego Matos foi banido do tênis profissional - Divulgação
Diego Matos foi banido do tênis profissionalDivulgação
Por Lance
Londres - O TIU [Unidade de Integridade do Tênis] anunciou há pouco o banimento para a vida do brasileiro Diego Matos, de 31 anos, atual 1147º do mundo, por "inúmeros delitos" e manipulação de resultados, ou seja, venda e combinação de resultados de partidas oficiais.

O gaúcho foi suspenso pela unidade em dezembro de 2012 por 60 dias sob suspeita dos atos ilícitos e através de um comunicado, à época, enviado para a imprensa contou que no decorrer de 2018, seu melhor ano como profissional em termos de resultados, foi entrevistado em três oportunidades por agentes do TIU e ainda revelou que em outubro de 2018, na Tunísia, voltou a ser interpelado por agentes da unidade que queria fazer buscas em seu quarto no hotel oficial da competição ITF que ocorria. Matos contou que negou a revista e disse que autorizaria a mesma com a presença da polícia local e por isto os agentes teriam desistido da ação.
No mesmo comunicado, Matos levantou a teoria de que as investigações sobre ele, então com 30 anos, era com intuito de se fazer uma 'limpa no esporte'. "Em 2018 eu tive 3 entrevistas onde eu sempre colaborei e nunca até hoje me deram resultado dessas entrevistas, sinto que as autoridades estão sendo duras com essas sanções apenas por me considerar veterano para jogar, agora que vem muitas mudanças no circuito para 2019, tenho a impressão de que estas medidas tão agressivas, estão sendo utilizadas para limpar a lista de jogadores que buscam o sonho de ser tenistas profissionais", escreveu.

De acordo com o anuncio deste 09 de setembro do TIU, o promotor do caso Richard H. McLaren conseguiu apurar e provar que Diego Matos planejou o resultados de 10 partidas jogadas por ele em 2018 em torneios ITFs realizados no Brasil, Sri Lanka, Equador, Portugal e Espanha.

Por isto, o brasileiro deverá devolver a premiação de US$ 12 mil por ter vendido resultados das partidas de torneios no Equador.

O TIU ainda informa que a pena do gaúcho foi agravada com o fato de "não colaborar com a investigação" e além de devolver a premiação conquistada no Equador, deverá pagar uma multa de US$ 125 mil, aproximadamente
R$ 536.760,00.