Por

A última cartada do Botafogo no mercado foi frustrada na manhã de ontem. Neilton entrou no segundo tempo da vitória do Internacional sobre a Chapecoense (1 a 0), completou sete jogos no Campeonato Brasileiro e está impedido de se transferir para outro clube. O Glorioso estava em negociação para repatriar o atacante, com passagem pelo clube entre 2015 e 2016.

A derrota para o São Paulo, por 2 a 1, no Nilton Santos, aumentou a pressão sobre o carente elenco alvinegro, que só contou com três opções para o ataque no sábado: Victor Rangel, Vinícius Tanque e Pachu. Em crise financeira, a diretoria do Botafogo propôs a Neilton um contrato curto, de apenas três meses.

Contava a favor do jogador o fato de ele já ter vestido a camisa alvinegra, com destaque no Brasileiro de 2016. Com a permanência do atacante no Internacional, é improvável que o técnico Eduardo Barroca tenha algum reforço para o restante da temporada.

O Botafogo vive dificuldades em campo justamente pelo elenco enxuto. Não há dinheiro para contratações, e a ausência de uma peça faz a diferença na engrenagem do time, montado aos trancos por Barroca. Na rodada passada, sem o capitão Carli, machucado, o técnico formou a defesa com Gabriel e Marcelo Benevenuto. O último, no entanto, havia perdido o pai no dia anterior. Nos setores de meio de campo e ataque, o Alvinegro tem utilizado muitos jovens.

No duelo contra o Bahia, quarta-feira, às 21h, na Fonte Nova, o 'reforço' é a volta de Diego Souza à equipe principal — ele não enfrentou o São Paulo por força de contrato, pois foi emprestado pelo clube paulista.

"A gente não teve jogadores importantes. Não tenho por hábito lamentar a ausência, preciso encontrar soluções e chamar para mim a responsabilidade do resultado (contra o São Paulo). Olhar para frente, porque temos um campeonato duro pela frente", disse Eduardo Barroca.

Você pode gostar
Comentários