Em grande fase, Germán Cano comemora o seu quarto gol pelo Vasco, que manteve o time na Copa do Brasil - JOÃO ALLBERT/ESTADÃO CONTEÚDO
Em grande fase, Germán Cano comemora o seu quarto gol pelo Vasco, que manteve o time na Copa do BrasilJOÃO ALLBERT/ESTADÃO CONTEÚDO
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O Vasco parece que curte uma sofrência. Em mais uma atuação ruim, se não fosse o faro de gol do argentino Germán Cano, dificilmente a classificação para a segunda fase da Copa do Brasil teria acontecido. Ontem, no Estádio Albertão, no Piauí, a equipe se favoreceu da vantagem do empate e avançou. Marrony, contra, colocou os donos da casa em vantagem, mas o camisa 14 resolveu.

Agora, na etapa seguinte, o Cruzmaltino terá pela frente o ABC, de Natal, em São Januário, mais uma vez em compromisso único. Desta vez o empate não garante classificação a nenhum dos times. Em caso de igualdade, a vaga será decidida nos pênaltis.

Se tivesse entrado em campo pensando no vigoroso prêmio de R$ 72,8 milhões destinado ao campeão, talvez o Vasco apresentasse um melhor futebol. Apesar do gramado ruim e do adversário bem mais frágil, os comandados do técnico Abel Braga pecaram pelo preciosismo.

Depois de desperdiçar chances e mais chances, o time viu Marrony, de cabeça, aos 19, colocar os donos da casa em vantagem. Nem o susto fez o Vasco levar o compromisso mais a sério. Aos 47, na única bola que chegou limpa para Cano, ele dominou com categoria e empatou.

A partida não melhorou na etapa complementar. De diferente, só o Altos que tentou colocar um pouco as manguinhas de fora. O Vasco, por sua vez, atacou bem menos. No fim, quase nos acréscimos, levou outro susto depois de cabeçada de Jânio. A expressão de alívio e de terror de Abel à beira do campo depois da jogada resumiu a noite cruzmaltina.

"Estou muito feliz aqui no Vasco. Sabemos que temos que melhorar, mas precisamos entender a ideia do treinador", avaliou Germán Cano.

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