
Esta manifestação dos tricolores foi ouvida outras vezes ao longo da partida, vencida pelo Flamengo por 3 a 2, pela semifinal da Taça Guanabara. Aliás, os rubro-negros, quando o confronto se encaminhava para o apito final, entoaram cânticos homofóbicos como "resposta".
"Time de v***".
Em seguida, tricolores retrucaram com pedidos de "justiça". Com o encerramento (e vaga rubro-negra), ambas as torcidas optaram por enaltecer os seus respectivos times.
Cabe destacar que, no jogo pela fase de grupos, quando o Flamengo ainda era comandado por Maurício Souza e contava com garotos, os tricolores cantaram "time assassino". O fato gerou ampla repercussão, inclusive culminando com nota oficial do Flu, lamentando e se desculpando pelo ocorrido, e julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, que apenas advertiu o clube.
O clube foi denunciado pela Procuradoria, mesmo com o fato não sendo relatado na súmula pelo árbitro, sendo enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): "Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".