R10 e Assis estavam presos em Assunção desde 6 de março - AFP
R10 e Assis estavam presos em Assunção desde 6 de marçoAFP
Por O Dia
Assunção - A Justiça do Paraguai decidiu, numa audiência de mais de quatro horas, manter Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, presos pelo uso de documentos falsos. Assim, eles seguirão em reclusão na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, em Assunção.
Sob a alegação de "risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos", o promotor Osmar Legal pediu a manutenção da prisão preventiva de Ronaldinho e Assis, que foi dada pela juíza Clara Ruíz Díaz.
A defesa dos brasileiros alegou que Assis tem um problema no coração e precisa de cuidados médicos. Não foram apresentados exames ou atestados exigidos pela lei paraguaia. E ainda tentou transformar o caso em prisão domiciliar, mas sem sucesso.
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Pouco depois de prestar depoimento no Palácio de Justiça, em Assunção, Ronaldinho Gaúcho foi detido na noite de sexta-feira por autoridades paraguaias, junto com Assis e passaram a noite em uma cela da Agrupación Especializada da Polícia Nacional, que recebe presos de maior relevância.
Na audiência de sexta-feira, que durou cerca de seis horas, o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, não aceitou a tese do Ministério Público do Paraguai, que considerava os dois brasileiros livres de processo por terem colaborado com a investigação. Valinotti estipulou dez dias de prazo para o MP investigar o caso e dar seu parecer definitivo.
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Três pessoas já foram acusadas após as investigações iniciais: o empresário Wilmondes Sousa Lira, apontado pela defesa de Ronaldinho como responsável pelos documentos falsos, e as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero.