Ronaldinho e o irmão, Assis, estavam presos no Paraguai desde o dia 6 por uso de passaportes fraudulentos - AFP
Ronaldinho e o irmão, Assis, estavam presos no Paraguai desde o dia 6 por uso de passaportes fraudulentosAFP
Por O Dia

A permanência de Ronaldinho Gaúcho na Agrupação Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, no Paraguai, será ao menos de mais cinco dias. O juiz do caso, Gustavo Amarilla, marcou para terça-feira a perícia nos celulares do ex-jogador e do seu irmão, Roberto Assis, que vão precisar esperar o resultado antes de deixar a prisão.

Os advogados da dupla apresentaram mais um recurso solicitando a transferência para prisão domiciliar. Em entrevista à agência AFP, fontes judiciais disseram que o tribunal de apelação, composto por três juízes, tem três dias para se pronunciar. "Somente na terça-feira da próxima semana é esperado que Ronaldinho seja liberado, se a câmara assim o decidir", informaram.

Presos preventivamente desde o último dia 6 por apresentarem passaportes fraudulentos quando entraram no Paraguai, Ronaldinho Gaúcho e Assis têm sofrido com o forte calor em Assunção, com temperaturas que variam de 35 a 40 graus. O ex-craque tem sido disputado por várias equipes para participar de um torneio de futsal dos detentos, que tem um prêmio inusitado: um leitão de 16 quilos.

Segundo o jornal paraguaio 'ABC Color', os intermediários que providenciaram os passaportes vão se apresentar ao Ministério Público do Paraguai ainda nesta semana para explicar o caso. O advogado deles, Gerardo Chamorro, alega que o grupo foi enganado por funcionários do governo paraguaio.

Empresária foragida

O número de processados no caso já chega a 14, entre eles funcionários da Direção Nacional da Aeronáutica Civil, do Departamento de Investigações da Polícia Nacional e do Departamento de Migrações. Apenas uma pessoa está foragida: a empresária Dalia Lopez, suspeita de lavagem de dinheiro, responsável pela viagem dos irmãos ao Paraguai.

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