Mais de 6 mil bolas com rosto de R10 estavam na casa de empresária - Reprodução
Mais de 6 mil bolas com rosto de R10 estavam na casa de empresáriaReprodução
Por O Dia

O Tribunal de Apelação negou mais uma vez um recurso apresentado pela defesa de Ronaldinho Gaúcho e do irmão, Roberto Assis, presos desde o dia 6 de março na Agrupação Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, no Paraguai, por apresentarem documentos falsos ao entrar no país. Pela terceira vez, os advogados da dupla pediram a transferência para prisão domiciliar, mas o Ministério Público entende que há risco de fuga.

Ronaldinho e Assis ficarão presos pelo menos até terça-feira, quando será feita a perícia nos celulares dos irmãos. A detenção preventiva, porém, pode durar por até seis meses durante a investigação.

Até agora, são 14 processados no caso, e há uma foragida: a empresária Dalia López, responsável pela entrada da dupla no Paraguai e suspeita de lavagem de dinheiro. Na casa dela, foram encontradas seis mil bolas estampadas com o rosto de Ronaldinho, com a mesma imagem utilizada na identidade falsificada do ex-jogador.

"Encontramos objetos e documentos. Estamos reunindo uma série de evidências que podem ajudar nas investigações. Também estamos buscando informações com os empregados que estavam na casa", contou o promotor Marcelo Pecci em entrevista à 'ABC TV', do Paraguai.

Campeonato sem gol de R10

Disputado por várias equipes para o campeonato de futsal do presídio, Ronaldinho só vai participar do torneio sob a condição de não poder fazer gols. A equipe campeã receberá um curioso prêmio: um leitão de 16 quilos.

Em entrevista à rádio paraguaia Ñandutí, o chefe da Agrupação Nacional analisou o comportamento do craque na prisão. "Eu o vejo muito mais animado. Desde ontem (quinta-feira), eu o vejo muito bem. Já jogou até uma partida (de futsal)", contou.

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