Paulo Autuori - Vítor Silva / Botafogo
Paulo AutuoriVítor Silva / Botafogo
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O apoiador japonês Keisuke Honda — maior contratação do Botafogo para a temporada até o momento — vai finalmente estrear pelo clube de General Severiano. Amanhã, às 16h, contra o Bangu, no Estádio Nilton Santos, ele vai vestir pela primeira vez a camisa alvinegra, em jogo válido pela terceira rodada da Taça Rio.

O problema é que o astro não poderá contar com o apoio da torcida na arquibancada, já que a partida será realizada com portões fechados, de acordo com determinação da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que seguiu orientação do Ministério da Saúde por causa da pandemia do coronavírus.

Críticas de Paulo Autuori

No Brasil há dois meses, Honda ainda deve demorar a sentir o calor dos alvinegros em casa. Afinal, o afastamento do público dos estádios não tem data para terminar. Por isso, o técnico Paulo Autuori criticou a manutenção da rodada do Campeonato Carioca, entendendo que jogadores e outros profissionais do futebol também deveriam ser preservados.

"A questão é: futebol sem torcida perde um dos protagonistas, que é o público. Tomar a decisão de jogar de portões fechados... Aí eu pergunto: 'Jogadores e comissão estão imunes, são de raças diferentes?' Não faz sentido. Se evita para os torcedores, evite para os outros também. Parece que o profissional de futebol é uma raça que está imune a qualquer problema", contestou o treinador alvinegro.

Em campo, Honda postou um vídeo no Instagram em que afirma: "Estou melhor", referindo-se à gripe que o tirou da partida contra o Paraná, terça-feira passada, também no Niltão, jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, vencido pelo time alvinegro por 1 a 0. A volta será na quarta-feira, em Curitiba.

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