De acordo com o Primeiro Ministro do Japão, Shinzo Abe, o discurso é diferente do que foi usado em semanas anteriores e a saúde dos atletas e do público é posta em primeiro lugar, mas foi firme na decisão de afirmar que as competições iriam acontecer.
"É muito difícil seguir em frente com a organização dos Jogos Olímpicos conforme o planejado, pois temos que dar prioridade ao bem-estar. Seria inevitável abordar abordar a decisão de adiar o evento. Não há nenhuma possibilidade de cancelar os Jogos Olímpicos".
Dessa forma, como foi discutido no último domingo, o Comitê olímpico Internacional (COI) terá quatro semanas para decidir manter as datas iniciais ou prorrogar as Olimpíadas. Em entrevista coletiva, Yoshiro Mori, Presidente do Comitê Organizador, e Toshiro Muto, CEO do Comitê Organizador, reafirmaram a possibilidade de um adiamento, rechaçaram o cancelamento, mas entendem o atual momento que diversos países passam.
"Os Estados Unidos, Europa e novas áreas estão em situações extremas agora. Entendemos isso, ouvimos muitas opiniões, de muitos países, sobre realizar os jogos conforme o planejado. Não somos tolos".
Antes disso, alguns países como Canadá e Austrália já tinham se manifestados contrários a manutenção das Olimpíadas nas datas previstas. Embora o Japão seja um dos países mais atingidos, o surto de COVID-19 já atingiu mais de 335 mil pessoas em todo o mundo e o número de mortos já passa dos 15 mil.