O meia Leon Goretzka (E) é um dos jogadores do Bayern de Munique, da Alemanha, a fazer doações para o combate à Covid-19 - Christof STACHE / AFP
O meia Leon Goretzka (E) é um dos jogadores do Bayern de Munique, da Alemanha, a fazer doações para o combate à Covid-19Christof STACHE / AFP
Por Meia Hora
Munique, Alemanha - A paralisação do calendário esportivo mundial, que teve como ponto alto o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021, promete mudar a dinâmica na relação dos atletas com seus empregadores durante o combate à pandemia do novo coronavírus. O jornal alemão 'Bild' revelou nesta terça-feira que os jogadores do Bayern de Munique, que lidera a competição, com 55 pontos, estão dispostos a reduzir em até 20% de seus salários em razão da suspensão das atividades.
Jogadores, comissão técnica e demais funcionários do Borussia Dortmund, segundo colocado na Bundesliga, com 51 pontos, também aceitaram a proposta provisória, que visa diminuir o impacto financeiro causado pela pandemia do Covid-19 não apenas no esporte, mas na economia mundial.
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"Foi uma mostra de solidariedade aos 850 funcionários do clube", declarou o Borussia, em comunicado oficial.
O acordo prevê uma redução de 20% do salário no período de folga. Caso a temporada prossiga com jogos sem público, o corte será de 10% do pagamento, o que pode gerar uma economia de cerca de 2,3 milhões de euros por mês, cerca de R$ 12,5 milhões. Outros clubes alemães negociam termos semelhantes e devem anunciar novidades esta semana.