Klebinho deseja permanecer no Japão por muitos anos - Divulgação/Tokyo Verdy
Klebinho deseja permanecer no Japão por muitos anosDivulgação/Tokyo Verdy
Por Venê Casagrande
Rio - A pandemia do novo coronavírus fez com que os principais campeonatos de futebol no mundo afora fossem paralisados. No Japão, a Covid-19 não se alastrou, e o país mantém controle da situação, pelo menos é o que relatou o lateral-direito Klebinho, de 21 anos, em entrevista ao jornal O Dia. Emprestado pelo Flamengo ao Tokyo Verdy até dezembro deste ano, o jovem contou detalhes de como os japoneses se prepararam para o combate à Covid-19 e relatou que brasileiros chegaram a zombar em alguns momentos.
"O clima aqui no Japão sempre esteve normalizado. Lembro que quando começou o coronavírus lá na China e estava 'vindo para cá', começamos a usar as máscaras. Muita gente começava a perguntar e ficava me zoando no Brasil, falando para eu tirar isso, que era besteira. Agora, como nos prevenimos bem antes de se alastrar. No Brasil, como não usavam e não se preveniam, está do jeito que está agora".
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VEJA ABAIXO OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA COM KLEBINHO:
Os clubes japoneses tomaram atitudes diferenciadas durante essa "crise"?
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"Não tomaram nenhuma atitude diferenciada porque graças a Deus aqui o surto não se alastrou muito, até porque os médicos, diretores do clube nos preveniram bem antes com máscaras. Todo dia que chegávamos no clube, eles botavam um termômetro para ver se estava tudo bem, e assim foi, e agora já está tudo bem por aqui."
Você pensou em pedir ao seu clube para retornar ao Brasil para ficar perto da família?
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"A princípio não, mas se ficasse mais sério, eu seria a primeira pessoa a pedir para voltar ao Brasil para ficar com os meus familiares. Mas graças a Deus nós precavíamos antes e aqui não tiveram muitos casos, e agora já está tudo normalizado".
O Tokyo Verdy providenciou exames para os jogadores do elenco?
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"Não, não fizemos nenhum tipo de exame. O que fazemos diariamente quando chegamos ao clube é nos medir com o termômetro para ver se estamos com febre, ou algo do tipo."
Como está a vida no Japão? Gostando da experiência?
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"Experiência boa demais, não me arrependo nem um pouco de ter vindo pra cá. Estou gostando muito, mais também pela cultura do país, civilização, as coisas são muito organizadas aqui, e o nível do futebol é muito alto, não são todos que vem para cá e consegue se estabilizar completamente."
O seu contrato de empréstimo vence em dezembro. Deseja continuar no futebol japonês?
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"O que eu penso é fazer um bom ano nessa temporada de 2020, assim como eu fechei a temporada passada. Como já estou adaptado a tudo aqui, sim, eu penso em continuar no Japão, gostei muito daqui e por mim continuaria por muitos anos."