Presidente da CBF, Rogério Caboclo: a fórmula de disputa do Brasileiro poderia ter sido alterada em função da pandemia - Lucas Figueiredo / CBF
Presidente da CBF, Rogério Caboclo: a fórmula de disputa do Brasileiro poderia ter sido alterada em função da pandemiaLucas Figueiredo / CBF
Por Venê Casagrande
Rio - Os clubes da Série A e da Série B se reuniram com a CBF, ontem, através de videoconferência, para debater o futuro do futebol brasileiro após o período de paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus.

O encontro começou por volta das 16h e rendeu por mais de duas horas. Ficou decidido que os clubes da Série A poderão dar 20 dias de férias. O um terço do benefício será paga juntamente com os 10 dias que serão aplicados no final de ano, em dezembro. Mas, caso a opção seja por 30 dias, também está liberado.

Segundo apurou a reportagem, o Corinthians e o Flamengo pretendem ceder 30 dias de férias. Já o Atletico-GO, que já havia aplicado 15 dias aos seus jogadores, vai adicionar mais cinco, totalizando 20.

Outro assunto debatido foi em relação às disputas do Brasileirão e da Copa do Brasil. Manoel Flores, diretor de competições da CBF, garantiu que se o futebol brasileiro retornar ate 1 de julho, há calendário suficiente para disputar os dois torneios e sem mexer no formato de disputa. Os clubes também defendem que o Brasileiro deve ser mantido com pontos corridos.

Em relação aos campeonatos estaduais, ainda não teve nenhuma definição e deve ser resolvido em futuras reuniões. Uma das sugestões feitas pelos clubes é que esse assunto seja debatido entre as Federações de cada região.

Durante o bate-papo, alguns representantes de clubes também externaram a insatisfação com a CBF, usando as Federações mundo afora que se colocaram à disposição para ajudar os clubes, como aconteceu na Espanha. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, foi quem mais ponderou durante esse assunto e reclamou da falta de suporte da entidade, principalmente com os times com menos poder financeiro.