Nesta quinta, ocorreu uma reunião entre 46 clubes do futebol brasileiro, através de videoconferência, para discutir sobre as consequências da pandemia na modalidade e os próximos passos diante da crise. Com isso, ficou definido que os clubes irão conceder 20 dias de férias a partir de 1º de abril e que apoiam a manutenção do sistema de pontos corridos nas séries A e B do Brasileirão.
No próximo dia 15, os clubes irão se reunir novamente para reavaliar as condições para retornarem ou não às atividades. Em entrevista ao site 'Globoesporte', o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, ressaltou que foram rechaçadas a determinação nacional de reduzir 25% dos salários, proposta pelos clubes, e as férias de 30 dias pedida pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf). Dessa forma, cada time foi liberado para negociar diretamente com seus jogadores.
"Ficou definido apenas a concessão de férias. São 20 dias agora e reavaliação da situação no dia 15 de abril. Lá se avalia novamente o quadro. Sobre a questão salarial, não houve nenhuma resposta definida. Cada clube vai definir com seus jogadores. Até porque são realidades muito diferentes", afirmou Walter Feldman.
A entidade tem participado das reuniões e emitiu seu posicionamento sobre o atual calendário do futebol brasileiro perante a crise. Segundo Feldman, a CBF buscará soluções para readequar as datas. Uma mudança pode ocasionar uma quebra nos contratos televisivos e entre patrocinadores.
"Sim (pediram a manutenção), o Manoel Flores (diretor de competições) falou na reunião. Trabalhamos com expectativa otimista de não haver nenhuma alteração nos campeonatos. Vamos tentar encontrar datas pelas liberações de Copa América, Eliminatórias... Ainda é uma visão conservadora, sem ajustes, sem alterar essência de nada", disse Feldman.
Ainda sobre o calendário, o secretário fez uma avaliação sobre o futuro dos Campeonatos Estaduais.
"Não tem como nesse momento dizer isso (destino dos estaduais). O desejo já manifesto é de cumprir o calendário. Apertar, ajustar, como vai ser feito, não é possível saber", comentou Feldman.
Entenda o posicionamento dos atletas
Nos últimos dias, os clubes fizeram a proposta de redução salarial de 25% caso o período de quarentena permanecesse após as férias coletivas. Este pedido foi baseado no artigo 503 da CLT e aconteceria a partir de maio até o fim do período de quarentena (paralisação das competições). No entanto, a federação dos atletas recusou.
Segundo a Fenapaf, as exigências dos atletas são: entrar em acordo mediante ao pagamento integral e o terço constitucional até 4 de maio. Eles também pleiteiam uma licença remunerada de, no mínimo, 10 dias, entre o Natal e o Ano Novo.
Antes disso, a Fenapaf formalizou, como condição para fechar o acordo, o pagamento do salário e da parcela de imagem referente ao mês de março, até o dia 7 de abril.
De acordo com a CBF, as férias teriam a duração de 20 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais 10. O pagamento deste período aconteceria no quinto dia útil do mês seguinte, pautado na Medida Provisória nº 927 de 22 de março de 2020.
No próximo dia 15, os clubes irão se reunir novamente para reavaliar as condições para retornarem ou não às atividades. Em entrevista ao site 'Globoesporte', o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, ressaltou que foram rechaçadas a determinação nacional de reduzir 25% dos salários, proposta pelos clubes, e as férias de 30 dias pedida pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf). Dessa forma, cada time foi liberado para negociar diretamente com seus jogadores.
"Ficou definido apenas a concessão de férias. São 20 dias agora e reavaliação da situação no dia 15 de abril. Lá se avalia novamente o quadro. Sobre a questão salarial, não houve nenhuma resposta definida. Cada clube vai definir com seus jogadores. Até porque são realidades muito diferentes", afirmou Walter Feldman.
A entidade tem participado das reuniões e emitiu seu posicionamento sobre o atual calendário do futebol brasileiro perante a crise. Segundo Feldman, a CBF buscará soluções para readequar as datas. Uma mudança pode ocasionar uma quebra nos contratos televisivos e entre patrocinadores.
"Sim (pediram a manutenção), o Manoel Flores (diretor de competições) falou na reunião. Trabalhamos com expectativa otimista de não haver nenhuma alteração nos campeonatos. Vamos tentar encontrar datas pelas liberações de Copa América, Eliminatórias... Ainda é uma visão conservadora, sem ajustes, sem alterar essência de nada", disse Feldman.
Ainda sobre o calendário, o secretário fez uma avaliação sobre o futuro dos Campeonatos Estaduais.
"Não tem como nesse momento dizer isso (destino dos estaduais). O desejo já manifesto é de cumprir o calendário. Apertar, ajustar, como vai ser feito, não é possível saber", comentou Feldman.
Entenda o posicionamento dos atletas
Nos últimos dias, os clubes fizeram a proposta de redução salarial de 25% caso o período de quarentena permanecesse após as férias coletivas. Este pedido foi baseado no artigo 503 da CLT e aconteceria a partir de maio até o fim do período de quarentena (paralisação das competições). No entanto, a federação dos atletas recusou.
Segundo a Fenapaf, as exigências dos atletas são: entrar em acordo mediante ao pagamento integral e o terço constitucional até 4 de maio. Eles também pleiteiam uma licença remunerada de, no mínimo, 10 dias, entre o Natal e o Ano Novo.
Antes disso, a Fenapaf formalizou, como condição para fechar o acordo, o pagamento do salário e da parcela de imagem referente ao mês de março, até o dia 7 de abril.
De acordo com a CBF, as férias teriam a duração de 20 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais 10. O pagamento deste período aconteceria no quinto dia útil do mês seguinte, pautado na Medida Provisória nº 927 de 22 de março de 2020.