Adriano comemora golaço de cobertura contra o Coritiba, válido pelo Brasileirão de 2009 - Reprodução
Adriano comemora golaço de cobertura contra o Coritiba, válido pelo Brasileirão de 2009Reprodução
Por O Dia
Rio - Neste domingo, o ex-goleiro tetracampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1994, Gilmar Rinaldi foi o convidado especial do 'A Última Palavra', deste domingo. Durante o programa, o ex-jogador relembrou a convivência e relação com Adriano, já que ele foi agente do atacante por um bom tempo. Além disso, afirmou que o Imperador poderia ter sido eleito o melhor jogador do mundo.
Após se destacar no Flamengo e ser vendido para a Inter de Milão, o jogador se consolidou no futebol italiano e na Seleção Brasileira. Logo na sua estreia, marcou um gol contra o Real Madrid, no Santiago Bernabéu. No entanto, Gilmar relembra que, após a morte do pai, Adriano começou a apresentar sinais de depressão e afirmou que esse foi o maior obstáculo do Imperador.
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"Foi uma pena, um desperdício. Quem conhece o Adriano, o talento e a produção que ele tinha. Quem assistiu esses dias a (final da) Copa das Confederações na Alemanha (2005) e ver o que ele fez, e acho que aquele foi um dos auges dele. Nessa época, nunca me esqueço de uma frase de um diretor da Inter de Milão, o Oriali, que foi campeão do mundo em 1982. Um dia ele me perguntou quando o Adriano chegaria (à Itália), e ele estava no Brasil, e ele falou: Gilmar, tenta fazer ele voltar mais rápido porque se ele não estiver, não tem Inter", começou dizendo Gilmar.

"Tenho certeza que naquele ano ele poderia ser o melhor jogador do mundo, quem sabe seria ele depois do Kaká o cara que ganharia, tinha todas as condições. Depois da morte do pai dele ele teve alguns problemas, mas o que mais pegou foi a depressão. Ele não conseguiu lidar, eu não consegui lidar também, tentei o possível", completou.