Bressan está há mais de um ano no FC Dallas, dos Estados Unidos - Divulgação/FC Dallas
Bressan está há mais de um ano no FC Dallas, dos Estados UnidosDivulgação/FC Dallas
Por Leonardo Damico
Dallas, Estados Unidos - A pandemia do novo coronavírus tem assolado todo o planeta e já vitimou mais de 300 mil pessoas ao redor do mundo. Contudo, o país mais afetado pela doença é os Estados Unidos, que até aqui já contabiliza quase 100 mil mortes. Atuando no país norte-americano, o zagueiro Bressan, ex-Flamengo, comentou sobre o momento que a nação vem passando. O defensor de 27 anos também revelou como está a nova rotina de treinos.

"Estamos passando por um momento difícil, não só aqui, como em todo mundo. Aqui as pessoas estão respeitando muito o distanciamento social, que ao meu ver é o que pode fazer a diferença no combate ao coronavírus. Já estamos há 70 dias de quarentena, mas aqui no Texas, o governador já afrouxou algumas medidas. É algo que ainda preocupa, assusta e nós tentamos ao máximo manter a saúde neste momento", disse Bressan, que complementou:

"Procurei me cuidar muito neste momento, principalmente por causa da minha esposa que estava grávida. Vinha fazendo os exercícios que o clube passava em casa, mas já voltamos aos treinos nas duas últimas semanas. O treinamento está muito diferente, cada jogador fica em um quadrante no campo e não pode haver contato, ficamos a 10, 15 metros do outro. Agora estamos aguardando um posicionamento da liga", emendou o zagueiro do FC Dallas.

Com filha recém-nascida, papai Bressan já está há mais de um ano em Dallas, no Texas, onde defende a equipe local. Revelado pelo Juventude, o jogador passou por Grêmio, Flamengo e Peñarol-URU, antes de acertar com a equipe estadunidense. Pelo clube norte-americano, Bressan já somou 22 partidas, com um gol anotado. O defensor falou sobre a adaptação no país, o crescimento da MLS e as diferenças do futebol dos EUA para o brasileiro.

"Meu primeiro ano aqui foi bastante positivo. A liga me surpreendeu muito com o tamanho e dimensão que ela tem, organização, equipes estádios... Estou procurando aprender tanto profissionalmente, quanto pessoalmente, através da língua, cultura... Meu pensamento é continuar por aqui, em Dallas. Consegui jogar um bom número de partidas, e agora quero dominar o idioma para ter uma voz no vestiário", disse Bressan, que completou:

"São duas escolas diferentes de futebol. O jogador, o jogo norte-americano tem mais velocidade, mais força. Enquanto que no Brasil é algo mais técnico, mais pensado. A MLS chegou pra ficar e em questão de pouco tempo vai estar se equiparando a liga no Brasil e grandes torneios na Europa. Os americanos são muito organizados e procuram subir o nível a cada ano que passa, para se tornar os melhores do mundo", encerrou o defensor de 27 anos.