Rio - Campeão mundial de Surfe, Ítalo Ferreira apresenta um lado inédito com a estreia de "Parque do Ítalo", no Canal Off, nesta quarta-feira, dia 17, às 21h30. Produzida pela Costa Blanca Films, a atração mostra o dia a dia do surfista potiguar durante as férias em casa, em Baía Formosa, no Rio Grande do Norte.
"Quando vieram pela primeira vez com o projeto, eu fiquei meio tímido porque nunca imaginei ter um programa e filmar a minha vida, o meu dia a dia. Mas falaram 'vamos mostrar para as pessoas quem realmente você é'. Ai a gente decidiu abraçar esse projeto do OFF e fazer valer", disse Ítalo em entrevista coletiva nesta segunda-feira.
Gravado antes da pandemia do novo coronavírus, o programa "Parque do Ítalo" foi registrado logo após o título mundial conquistado pelo atleta, em 2019. O surfista ressaltou que esses fatores foram cruciais para que o projeto desse certo.
"Casou que foi no melhor momento da minha carreira, voltando de um título. Eu estava super feliz, com as pessoas que eu amo e no lugar que eu nasci. Foi uma combinação perfeita. Fui me soltando e a galera me deixou à vontade. Eu falei ‘deixa a câmera ligada e me filma, porque eu sempre faço alguma coisa’. Deu tudo certo no final e foi muito divertido", afirmou Ítalo.
Confira outros trechos da entrevista coletiva:
Como está sendo a rotina durante a quarentena?
"Tenho vivido como se estivesse no início da minha carreira. Estou indo surfar com as mesmas pessoas que eu surfava quando era criança durante horas. A gente também joga bola aqui em casa. Estou aproveitando mais pelo fato da gente estar com a minha família. Eu sempre quis passar um tempo em casa depois que entrei no tour".
Qual a importância do Surfe ser oficializado como esporte olímpico?
"Eu acho que o surfe só tem a ganhar. É uma oportunidade para as federações do Brasil repensar o que estão fazendo, aproveitar para crescer e não ficar na mesmice".
Você acha que o Brasil é favorito nas Olimpíadas?
"Sem dúvidas. O Brasil está bem representado. Eu sempre falei em outras entrevistas que se tivesse o Filipe Toledo seria incrível e nós poderíamos arrancar todas as medalhas possíveis (risos). Mas realmente a gente pode fazer história no surfe, tanto no masculino quanto no feminino".
Como está sendo a rotina durante a quarentena?
"Tenho vivido como se estivesse no início da minha carreira. Estou indo surfar com as mesmas pessoas que eu surfava quando era criança durante horas. A gente também joga bola aqui em casa. Estou aproveitando mais pelo fato da gente estar com a minha família. Eu sempre quis passar um tempo em casa depois que entrei no tour".
Qual a importância do Surfe ser oficializado como esporte olímpico?
"Eu acho que o surfe só tem a ganhar. É uma oportunidade para as federações do Brasil repensar o que estão fazendo, aproveitar para crescer e não ficar na mesmice".
Você acha que o Brasil é favorito nas Olimpíadas?
"Sem dúvidas. O Brasil está bem representado. Eu sempre falei em outras entrevistas que se tivesse o Filipe Toledo seria incrível e nós poderíamos arrancar todas as medalhas possíveis (risos). Mas realmente a gente pode fazer história no surfe, tanto no masculino quanto no feminino".
Quem é o grande adversário em busca da medalha de ouro em Tóquio?
"O Gabriel (Medina), sem dúvidas. Acho que ele seria um adversário difícil nessa corrida e que a gente tem grandes chances de alcançar o lugar mais alto do pódio e atingir um bom resultado para fazer história no surfe e colocar a modalidade em outro patamar".
Como foi vencer Kelly Slater na semifinal da WSL 2019? Você ganhou mais confiança para a final?
"A final foi uma bateria que vai ficar marcada para a minha vida. Mas a semifinal e as quartas de finais me deram um gás a mais e me deu confiança por ter passado por Kelly Slater, que era favorito e que mostra que é o melhor naquele tipo de onda. Mas eu estava muito bem fisicamente e mentalmente".
"O Gabriel (Medina), sem dúvidas. Acho que ele seria um adversário difícil nessa corrida e que a gente tem grandes chances de alcançar o lugar mais alto do pódio e atingir um bom resultado para fazer história no surfe e colocar a modalidade em outro patamar".
Como foi vencer Kelly Slater na semifinal da WSL 2019? Você ganhou mais confiança para a final?
"A final foi uma bateria que vai ficar marcada para a minha vida. Mas a semifinal e as quartas de finais me deram um gás a mais e me deu confiança por ter passado por Kelly Slater, que era favorito e que mostra que é o melhor naquele tipo de onda. Mas eu estava muito bem fisicamente e mentalmente".
Como você vê o cenário do surfe brasileiro daqui a cinco anos?
"Acho que estamos vivendo um dos melhores momentos no surfe. Tivemos gerações que conquistaram muitas coisas no passado, mas nada comparado ao que essa geração vem construindo e vem fazendo durante esses anos. Acredito que o surfe brasileiro vai dominar o circuito por um bom tempo ou bater de frente com outros países de ponta. Antigamente o Estados Unidos e Austrália sempre estavam brigando no topo, e hoje o Brasil está batendo de frente com todos os atletas do circuito mundial. Vejo um grande potencial na nova geração e aposto bastante que essa galera vai dar continuidade ao que já foi conquistado".
"Acho que estamos vivendo um dos melhores momentos no surfe. Tivemos gerações que conquistaram muitas coisas no passado, mas nada comparado ao que essa geração vem construindo e vem fazendo durante esses anos. Acredito que o surfe brasileiro vai dominar o circuito por um bom tempo ou bater de frente com outros países de ponta. Antigamente o Estados Unidos e Austrália sempre estavam brigando no topo, e hoje o Brasil está batendo de frente com todos os atletas do circuito mundial. Vejo um grande potencial na nova geração e aposto bastante que essa galera vai dar continuidade ao que já foi conquistado".
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